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Vulneráveis ao vício — Hospital Português da Bahia

30 de maio de 2007

Vulneráveis ao vício

30 May 2007

Estima-se que, de cada três adolescentes que venham a fumar, pelo menos um  eles, no futuro, morrerá devido a alguma doença provocada pelo tabagismo. O foco da campanha na mídia contra o tabagismo é o mesmo das campanhas de  cigarro. O público jovem sempre está na meta  da propaganda da indústria do tabaco, pois, criando novos viciados, ela substitui os exfumantes, que pararam de fumar por reconhecerem os males do cigarro ou por terem adquirido alguma doença. A juventude é um momento delicado, em que se elabora a personalidade e a capacidade crítica. Nesse momento o jovem, fragilizado, é exposto a associações do cigarro a conceitos totalmente  discrepantes do vício, como o esporte, o glamour e a afirmação de identidade.

As campanhas antitabagistas surgiram em sociedades médicas e o Estado, há  algum tempo, tem lutado pela causa. Atualmente, elas têm dois focos: o principal é prevenir que se fume. O outro é tratar as pessoas interessadas em largar o vício. As campanhas têm importância na educação do público quanto aos males do fumo e alertam a população para o assunto. As iniciativas educacionais são muito importantes. Entre as pessoas de menor escolaridade, por exemplo, é onde estão os maiores números de fumantes. Ao governo compete a estratégia; o custo e a  elaboração de leis que controlem a indústria do tabaco; a restrição do fumo em  lugares públicos (em defesa dos não-fumantes) e trabalhar em parceria com a comunidade médica, não só pneumologistas, a quem cabe orientar e ajudar os pacientes a abandonarem o vício.

Danos ambientais do cigarro

Toda a fumaça do cigarro vai para a atmosfera, mas esse é um dos menores  males que ele causa ao meio ambiente. Para plantar o fumo e curá-lo, é preciso devastar uma grande área de floresta, pois ele é uma monocultura. Ademais, o cigarro é a principal causa de incêndio na zona rural e a segunda principal na zona urbana, perdendo apenas para os curtos-circuitos. Atribui-se isso ao pouco  cuidado que os fumantes têm ao se desfazerem das “bagas” – partes do cigarro  são fumadas que ficam acesas. No campo, as brasas criam o fogo em contato com o mato. Na cidade, é freqüente que o conteúdo de lixeiras e colchões, queimados por bagas de cigarros, iniciem os incêndios.

Pneumologia no Hospital Português

O Hospital tem o melhor Laboratório de Função Pulmonar da Bahia. A Instituição tem todo respaldo no ponto de vista de tecnologia e exames, para avaliar completamente os pacientes e estabelecer tanto os diagnósticos como as formas  de tratamento para o doente ambulatorial ou hospitalizado, inclusive aquele internado em UTI.

O Serviço de Pneumologia é completo. Ele é composto por equipe de consulta clínica, Laboratório do Sono (Polissonografia), Serviço de Endoscopia Respiratória (broncofibroscopia) e do suporte do Serviço de Diagnóstico por Imagem do Hospital Português. Além disso, dispõe do Laboratório de Função Pulmonar, o único no estado capaz de fazer uma prova completa, incluindo espirometria, medida dos volumes pulmonares (volume residual) e difusão pulmonar.