9 de junho de 2007
Os riscos da automedicação
09 June 2007
A automedicação, um hábito da maioria dos brasileiros, é perigosíssima e pode levar à morte. Remédios ingeridos por indicações que não são médicas podem causar danos irreversíveis.
Analgésicos e antibióticos não podem ser administrados sem controle. Erros na posologia ou reações alérgicas podem ser fatais. O Tylenol (paracetamol), por exemplo, em excesso pode causar hepatite de difícil cura e a Aspirina (ácido acetilsalicílico), em casos de dengue, pode provocar hemorragias graves.
Não se deve tomar antibióticos à toa, principalmente no contexto de uma infecção viral. Muitas vezes, eles são erroneamente ministrados,
para prevenir doenças oportunistas que podem surgir em decorrência de uma
virose. É um engano, pois não interferem na cura da virose e não previnem as infecções bacterianas. Podem, inclusive, fazer com que o doente adquira uma infecção provocada por bactérias mais resistentes. Os casos de resistência bacteriana, sem exceção, se devem a dois fatores: mutação das bactérias e inadequação do uso de remédios.