Saúde acessível à população de baixa renda — Hospital Português da Bahia
2 de setembro de 2007
Saúde acessível à população de baixa renda
02 September 2007
O Programa de Unidades Móveis de Saúde (UMS) celebra a marca dos 300 mil atendimentos gratuitos à população de baixa renda. O trabalho desenvolvido, ao longo de sete anos, pelo Hospital Português, é reconhecido publicamente pela relevância dos serviços prestados à comunidade dos bairros populares de Salvador e Lauro de Freitas.
No dia 10 de agosto, a Instituição contabilizou o atendimento de 300 mil pacientes através do Programa. As três Unidades Móveis realizam mais de 180 atendimentos por dia: são consultas nas áreas de pediatria e ginecologia, além de exames de colo de útero (colposcopia). Em Salvador, os bairros assistidos são Valéria, São Cristóvão, Mussurunga, Pau da Lima, Sussuarana, São Marcos, Cajazeiras, Fazenda Grande, Boca da Mata, Paripe, Periperi, Ribeira e Calçada. Na área urbana de Lauro de Freitas, o Programa atua em 80% dos bairros, sempre de segunda a sexta.
Entre 2000 e 2003, com o propósito de ampliar as ações sociais, o Hospital equipou e adaptou três caminhões baú para a prestação de serviços à comunidade. Para viabilizar o trabalho das Unidades Móveis, a Instituição firmou um convênio com as Secretarias Municipais de Saúde de Salvador e Lauro de Freitas. Cada Unidade é equipada com dois consultórios, de pediatria e ginecologia, onde trabalham equipes qualificadas: uma supervisora de enfermagem, quatro médicos, dois ajudantes de serviço hospitalar e um motorista.
O trabalho das UMS é feito em parceria com as lideranças comunitárias dos bairros, que são responsáveis pelo processo de distribuição das fichas. “As Unidades ajudam muito a desafogar o único posto de saúde que temos. A comunidade gosta e fica muito grata, esperando ansiosamente pela próxima visita”, explica Arlei dos Santos, líder comunitário de Valéria. Apenas este ano, as Unidades foram seis vezes ao bairro.
Na área de pediatria, os profissionais das UMS não realizam apenas as consultas, mas orientam quanto à prevenção de doenças mais comuns entre as crianças de baixa renda, como verminoses, escabioses, infecções respiratórias e bronquites. Em ginecologia, as mulheres atendidas em período fértil, dos 15 aos 45 anos, recebem esclarecimentos sobre planejamento familiar.
A sensação de estar prestando um serviço importante é forte em todos os colaboradores. A ajudante de serviço hospitalar Alvinéa Dias e o motorista Sérgio Guedes ressaltam o valor social de seu trabalho. “Eu me sinto muito útil. Trabalhar ajudando as pessoas me faz muito bem”, emociona-se Alvinéa. “A gente acumula experiência e faz muita coisa boa. Trabalhamos com amor à camisa”, diz Sérgio.
O ginecologista Jair Burgos, que faz parte do programa desde 2001, considera o trabalho das UMS enriquecedor. “Devido ao elevado número de atendimentos diários, nos deparamos com casos de doenças raras, que costumamos ver apenas em livros, por isso, nos tornamos muito mais experientes”, conta. A pediatra Maria Luíza, que atende nas UMS há quatro anos, acredita que o exemplo do Hospital Português deveria ser seguido por outras instituições. “É assim que se faz a verdadeira medicina: trabalhando com o paciente que realmente precisa”, pondera.
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