Termo que se aplica a técnicas de localização de estruturas específicas dentro de um corpo sólido ou não, sem necessidade de visualização direta, utilizando imagens radiológicas simples ou computadorizadas, com absoluta precisão. Embora esta metodologia fosse idealizada há décadas, só nos últimos 10 anos ganhou a necessária precisão e detalhamento, através de “softwares” acessíveis e sistemas computacionais eficientes e otimização da Tomografia e Ressonância que a levaram a representar o maior Avanço Tecnológico Neurocirúrgico da virada do século.
Hoje trabalhamos com equipamentos de ponta, com “software” de última geração que permite fazer Planejamento Estereotáxico utilizando estas imagens, devidamente processadas pelo sistema. A Estereotaxia coloca toda a Ciência Computacional a seu serviço para abordar estruturas, sem necessidade de visualização direta para sua abordagem, minimizando danos a tecidos que se interponham, planejando trajetórias que passem por áreas menos críticas, com auxílio de cânulas, micropinças, ou eletrodos para coagulação por radiofreqüência ou neuroestimulação.
Na Neurocirurgia, por lidar com estruturas extremamente sensíveis e nobres, o conceito de “minimamente invasivo” tem sem dúvida sua utilidade e segurança, óbvias.
Desta forma, podemos: Retirar fragmentos de tecido para estudo (Biópsias). Direcionar com precisão o acesso a lesões (craniotomias guiadas por estereotaxia) diminuindo o tamanho das aberturas, indicando qual o caminho menos agressivo para alcançá-las permitindo sua retirada com o mínimo de trauma possível.
Implantar material radioativo em tumores (Braquiterapia) Esvaziar “cistos” ou hematomas, com punções simples, sem necessidade de abertura ampla do crânio. Implantar eletrodos para coagular estruturas profundas com radiofreqüência ou para estimulação elétrica programada.
Tudo isto através de pequenos orifícios no crânio, e incisões mínimas no couro cabeludo (sob anestesia local na maior parte das vezes) e pós-operatório de 24 ou 48 horas, geralmente dispensando passagem pela UTI.
A coagulação por radiofreqüência ou a neuroestimulação com dispositivos implantados em estruturas cerebrais profundas por Estereotaxia, ou periféricas, é a melhor opção disponível no momento, para situações que são refratárias ao Tratamento Medicamentoso: Mal de Parkinson que não responde bem a medicações adequadas, ou distúrbios causados por elas (Discinesias).
– Distúrbios Graves do Comportamento (Psicocirurgia) – Distonias – Síndromes espásticas – Tremores Essenciais – Epilepsia Refratária – Dor Crônica refratária a analgésicos – Dores músculo-esqueléticas de causa conhecida, mas irremovível (lombalgias crônicas, insucesso no tratamento cirúrgico de hérnias discais com persistência de dor, etc.). – Dor intratável nos casos de Doenças Terminais, para ao menos amenizar o sofrimento de quem não tem mais possibilidades de cura.
Dr. Jan Hlavnicka CRM-Ba. 2658
Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia – 1969. Cursos de Pós Graduação, recentemente focando Cirurgia Estereotáxica promovidos pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Estereotáxica e Funcional, Federação Mundial de Sociedades de Neurocirurgia (WFNS) e Sociedade Latinoamericana de Neurocirurgia Funcional. Neurocirurgião do Hospital Português, é pioneiro no uso da Estereotaxia.
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