Alimentação saudável e qualidade de vida — Hospital Português da Bahia
31 de agosto de 2009
Alimentação saudável e qualidade de vida
31 August 2009
Hábitos alimentares saudáveis começam na infância, desde o aleitamento materno. A correta seleção dos alimentos influencia na manutenção de um peso corpóreo saudável. O papel dos pais nesse sentido é fundamental, pelo ambiente nutricional que proporcionam aos filhos, atuando como modelo de determinados padrões alimentares.
A boa nutrição exerce papel importante na prevenção e na redução dos riscos de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). A Organização Mundial de Saúde (OMS) indica um conjunto de fatores de risco responsável pelo aumento das DCNT: diabetes mellitus, obesidade, hipertensão arterial, dislipidemias, câncer e outros coadjuvantes, como tabagismo, consumo de álcool e excesso de gorduras saturadas, aliadas ao baixo consumo de frutas e vegetais.
A ciência da nutrição já identifica compostos presentes em determinados alimentos (alimentos funcionais ou nutracêuticos) que são capazes de influenciar positivamente nos processos orgânicos. Várias pesquisas científicas têm mostrado os benefícios dos alimentos na prevenção de doenças cardiovasculares, osteoporose, câncer e, mais recentemente, em patologias que envolvem a atividade intelectual/cognitiva, como o Mal de Alzheimer.
Não existe “alimento mágico” capaz de garantir, sozinho, a manutenção da saúde. Ao planejamento de dietas saudáveis deve se incorporar o conceito de escolha inteligente, ou seja, escolher alimentos de fácil preparação, de baixo custo, com baixo teor de gorduras saturadas e açúcares e ricos em fibras, o que deve fazer parte do hábito familiar.
A alimentação deve ser colorida e variada, contendo alimentos de todos os grupos – carnes, lacticínios, doces, grãos, frutas e vegetais. A palavra de ordem é MODERAÇÃO. Deve-se estimular o consumo de alimentos regionais e locais, valorizando a cultura com alimentos mais nutritivos e com mais sabor. Alimentação saudável é entendida como aquela que faz bem, promove a saúde e deve ser orientada desde a infância até a idade adulta.
Todo plano alimentar deve ser individualizado; a quantidade e os horários dos alimentos devem ser de acordo com o peso, altura, faixa etária, estilo de vida e prática de atividade física.
Um indivíduo saudável necessita de um plano alimentar que o mantenha sempre bem disposto, sadio. Em média, a necessidade diária está em torno de 2500 Kcal. Essa alimentação deve ser fracionada em, no mínimo, cinco refeições diárias, de acordo com a OMS: desjejum, almoço, lanche, jantar e ceia.
A seleção dos alimentos na elaboração do cardápio deve respeitar e valorizar as práticas alimentares culturalmente identificadas, garantir o acesso, sabor e custo acessível, combinar cores, harmonizar e garantir segurança do ponto de vista de contaminação, portanto.
Dez passos para uma alimentação saudável, segundo o Ministério da Saúde:
• AUMENTE e varie o consumo de frutas e verduras. Coma-as 5 vezes ao dia; • COMA feijão pelo menos 1 vez ao dia e no mínimo 4 vezes por semana; • REDUZA o consumo de alimentos gordurosos, como carnes com gordura aparente, salsicha, mortadela, salame, frituras e salgadinhos para no máximo uma vez por semana; • REDUZA o consumo de sal. Tire o saleiro da mesa; • FAÇA pelo menos 4 refeições por dia. Não pule as refeições; • REDUZA o consumo de doces, bolos, biscoitos e outros alimentos ricos em açúcar para no máximo duas vezes por semana; • REDUZA o consumo de álcool e refrigerantes. Evite o consumo diário. Ingira pelo menos 6 copos de água ao dia; • APRECIE sua refeição. Coma devagar, não se alimente vendo televisão; • MANTENHA o seu peso dentro dos limites saudáveis. Consulte um nutricionista; • SEJA ATIVO. Faça 30 minutos de atividade física todos os dias.
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