Fones e ruídos frequentes podem provocar perda da audição — Hospital Português da Bahia
6 de novembro de 2010
Fones e ruídos frequentes podem provocar perda da audição
06 November 2010
Órgão bastante sensível do nosso corpo, o ouvido merece muitos cuidados. Sons altos, excesso de ruídos e utilização inadequada de fones de ouvido podem trazer sérios prejuízos para a audição, com riscos de perda auditiva e até surdez total.
Segundo pesquisas, cada três entre quatro frequentadores assíduos de boates e danceterias correm o risco de perda permanente de audição. O mesmo pode acontecer com quem acompanha com frequência trios elétricos, por mais que os mesmos geralmente não fiquem em locais fechados. Em uma jornada de trabalho de oito horas, é tolerável ao ouvido humano uma intensidade sonora de até 80 decibéis. Em algumas boates, o som chega a ultrapassar 120 decibéis. O ideal seria que, nesses locais, as pessoas utilizassem protetores auditivos, como os usados por determinados profissionais. Entretanto, como as pessoas não costumam fazer isso, a recomendação de especialista é ficar distante das caixas de som, em lugares onde possa ser mantida uma conversação.
Em relação aos fones para escutar música, muitos jovens os utilizam com volume excessivo e por um longo tempo. Sem falar que os fones costumam ficar bem próximos da membrana do tímpano, o que também é prejudicial. Fonoaudiólogos aconselham as pessoas a manterem um volume médio, com o qual possam conversar mesmo que utilizando o aparelho. Também é recomendável realizar intervalos no uso: para cada duas horas de utilização, uma pausa de cerca de 30 minutos, o que pode ser suficiente para preservar a audição.
Na infância, a audição é um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança. Infelizmente, tem sido cada vez mais comum encontrar crianças e adolescentes com perdas auditivas. Nas crianças, o problema pode afetar o desenvolvimento da linguagem, prejudicando-as na escola, fazendo com que elas tenham problemas físicos, emocionais e psicológicos. Já entre os adolescentes, a capacidade de comunicação e a vida social podem ser prejudicadas. Especialistas também recomendam que, logo ao nascer, bebês sejam submetidos ao “teste da orelhinha”, capaz de diagnosticar perda auditiva precoce.
Cuide dos ouvidos:
Evite locais muito ruidosos que exijam elevação do seu volume de voz;
Evite ouvir música em volume muito alto;
Use protetores auditivos sempre que frequentar ambientes com barulhos extremos (shows, festas, casas noturnas, estádios etc.);
Não durma com a TV ou rádio ligados;
Sempre que possível, descanse sua audição por 10 minutos num local mais silencioso;
Não pingue remédios ou fórmulas caseiras dentro do ouvido sem indicação médica;
Não utilize objetos pontiagudos como palitos, grampos e lápis para limpar a orelha. Eles podem machucar o tímpano. O cotonete deve ser usado para limpar somente a parte externa da orelha;
Mantenha sua carteira de vacinação em dia e lembre-se que todos os adultos devem se vacinar contra a rubéola;
Fique atento caso a criança peça para repetir uma pergunta muitas vezes ou se ela demonstrar dificuldade de entender a fala;
Faça um teste audiológico pelo menos a cada 5 anos. Idosos e crianças com menos de 3 anos devem fazer um teste auditivo todos os anos.
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