No Brasil e no mundo a catarata é a principal causa de cegueira. Em seguida aparecem a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), que afeta a população acima de 60 anos no país, e o glaucoma, que afeta de 1% a 2% da população acima de 40 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A visita ao oftalmologista e o exame de rotina são os instrumentos que podem ajudar a identificar precocemente os problemas oculares. “A OMS recomenda que adultos e crianças visitem o oftalmologista anualmente. O primeiro exame oftalmológico de rotina deve ser realizado entre os 4 ou 6 anos de idade”, alerta Dr. José Eduardo Soares, médico oftalmologista, que atende no Centro Médico Hospital Português.
No mês em que é comemorado o Dia Mundial da Saúde Ocular, em 10 de julho, o especialista chama a atenção para doenças silenciosas como o glaucoma, que são detectadas apenas se o paciente frequentar regularmente o oftalmologista. “A doença lesiona de forma irreversível o nervo óptico e pode causar sérias alterações no campo visual, até cegueira”, adverte, destacando ainda que a maioria dos defeitos da visão pode ser corrigida se for diagnosticada e tratada a tempo.
“Sintomas como irritação intensa dos olhos, sensação de areia, lacrimejamento, prurido associado ou não a secreção ocular (que são características das conjuntivites, ceratites e ceratoconjuntivites), além de acidentes com corpos estranhos na córnea merecem atenção urgente. Já os casos de trauma ocular, baixa repentina da visão – associada ou não a dor intensa – levando a suspeita de comprometimento de estruturas nobres do olho, requerem atendimento imediato de emergência”, diz o médico.
No caso de crianças e jovens, a baixa acuidade visual pode interferir no desempenho estudantil, gerando desatenção, sonolência, dor de cabeça, alterações no estado emocional e psicológico, desinteresse, muitas vezes seguido de indisciplina, e pode tirar ainda o prazer de atividades como leitura ou prática de esportes, conforme Dr. José Eduardo Soares. Entre os adultos, o oftalmologista destaca fatores como hipertensão arterial, diabetes, doenças reumatológicas, dentre outros problemas sistêmicos que podem interferir na qualidade da visão levando à perda visual importante, quando em estágio evoluído.
DOENÇAS QUE AFETAM A VISÃO
MIOPIA – Caracterizada pela visualização de objetos próximos e incapacidade de enxergar claramente à distância. O surgimento está associado à hereditariedade e o grau evolui durante o período de crescimento. A correção do problema inclui óculos, lentes de contato ou cirurgia.
HIPERMETROPIA – Ocorre quando o olho é menor do que o normal, criando dificuldade para o cristalino focalizar na retina os objetos colocados próximos ao olho. A maioria das crianças são hipermétropes de grau moderado, diminuindo com a idade. Pode ser corrigida com uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia.
ASTIGMATISMO – Causado por diferentes curvaturas ou irregularidades na córnea, formando a imagem em planos diferentes, o que distorce a visão. Uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia corrigem o astigmatismo. PRESBIOPIA – Conhecida como “vista cansada”, manifesta-se normalmente após os 40 anos, com a dificuldade para enxergar de perto. Uso de óculos ou lentes de contato corrigem a presbiopia.
CATARATA – É a opacificação do cristalino que atrapalha a entrada de luz nos olhos e diminui a visão. Causa desde pequenas distorções visuais até a cegueira. Remoção do cristalino opacificado e introdução de lente intraocular corrigem o problema.
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