Gripes e resfriados: Saiba como se prevenir
01 October 2011
Tosse, congestão nasal, coriza, lacrimejamento, febre, sensação de fraqueza, dores de cabeça e garganta, olfato e paladar diminuídos. Esses são sintomas comuns em gripes e resfriados, embora se tratem de viroses distintas e que acometem o organismo em diferentes graus de intensidade. Reconhecer as formas de contágio desses problemas respiratórios tão comuns é fundamental para a adoção correta de atitudes preventivas simples. A Imagem Real traçou as principais diferenças entre gripes e resfriados e explica o que fazer para se manter imune a transmissão dos vírus.
A gripe é o problema que afeta as vias respiratórias de maior incidência na população. No Brasil, os surtos de gripe geralmente se concentram entre os meses de abril e outubro. Causada pelo vírus influenza, a infecção sofre mutação contínua, embora os tipos A e B sejam os mais frequentes. Doença altamente contagiosa, a gripe é transmitida quando o vírus influenza se propaga pelo ar, no momento em que a pessoa atingida espirra, tosse ou fala. Também pode ocorrer contágio por contato direto, por exemplo, aperto de mão, beijo ou uso compartilhado de objetos infectados. Antes mesmo de apresentar os sintomas da virose uma pessoa já é capaz de transmiti-la. Quando não tratada corretamente a gripe pode evoluir rápido e gerar complicações mais sérias, como pneumonia.
O resfriado ou constipação se localiza nas vias aéreas superiores (nariz e garganta). É caracterizado pela secreção nasal intensa, sendo comumente provocado por contágio do rinovírus ou coronavírus – apesar de existirem centenas de variações desses agentes causadores. Bactérias também podem ocasionar o problema, mais remotamente. Assim como ocorre na gripe, o resfriado acomete com frequência o público infantil e as pessoas imunodeprimidas. A transmissão se dá na maioria das vezes pelo contato físico em áreas como olhos, boca e nariz; e com menor incidência pela propagação do vírus no ar. Os sintomas do resfriado são mais brandos que os da gripe, possuem curta duração e raramente evoluem para uma pneumonia.
Prevenção
A introdução de hábitos de higiene simples ao dia-a-dia é um importante instrumento para a prevenção de gripes e resfriados. Lavar as mãos, evitar aglomerações e locais pouco arejados, proteger a boca e o nariz com um lenço nos acessos de tosse e espirro, evitar o compartilhamento de objetos usados pela pessoa infectada (copo, talheres, lenço, etc.), são medidas que ajudam a reduzir o risco de contágio, especialmente, no caso de resfriados, que não podem ser prevenidos com vacina. No caso da gripe, a vacinação é o recurso indicado para imunizar o organismo, podendo ser realizado uma vez por ano. Idosos, gestantes, crianças, doentes crônicos e pessoas com imunidade baixa devem reforçar os cuidados preventivos. Se houver contágio, mesmo com a adoção desses cuidados, é importante consultar um médico para avaliação dos sintomas e prescrição da melhor forma de tratamento.
