A Doença Renal Crônica (DRC) — Hospital Português da Bahia
21 de novembro de 2011
A Doença Renal Crônica (DRC)
21 November 2011
A Doença Renal Crônica (DRC) em seus vários estágios de comprometimento da função dos rins é uma das epidemias do mundo atual. O último estágio é denominado Insuficiência Renal Crônica (IRC) e necessita tratamento dialítico ou transplante. As principais causas são diabetes e hipertensão arterial. A obesidade e o envelhecimento das pessoas vêm contribuindo também para o aumento importante da sua ocorrência. Estima-se que enquanto a média de crescimento populacional mundial seja de aproximadamente 1,3 % ao ano, a incidência de IRC seja 8 %. No Brasil, dados atualizados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) contabilizam 92.091 pacientes em tratamento renal substitutivo, compreendendo hemodiálise. Para cada um destes pacientes estima-se 20 a 30 outros indivíduos com algum grau de doença renal.
Os rins filtram diariamente do sangue parte das impurezas produzidas pelo nosso corpo e as excretam junto com o excesso de líquido, em forma de urina. Eles também produzem substâncias importantes (hormônios) para a produção do sangue e saúde dos ossos. O acúmulo das impurezas funciona como um “envenenamento” progressivo. Edemas (inchaço) em pernas ou rosto, bem como perda de proteína ou sangue no exame simples de urina podem ser indícios de doença renal.
Quando há perda temporária ou definitiva da atividade dos rins é necessário substituí-la, utilizando o tratamento de diálise, seja pela filtragem direta do sangue por uma máquina (hemodiálise) ou através de um líquido específico (líquido de diálise peritoneal), alternando infusão e drenagem dentro da cavidade abdominal via catéter de diálise peritoneal. O transplante renal também é uma das formas de tratamento. Tais terapias visam a melhoria clínica e o bem-estar do paciente, livrando o sangue das impurezas.
O Hospital Português foi o primeiro da rede privada na Bahia a oferecer o tratamento dialítico, inicialmente diálise peritoneal (em 1976) e posteriormente hemodiálise (1978). O pioneirismo seguiu com a realização dos primeiros transplantes renais com doador vivo (1980), doador cadáver (1984) e em paciente pediátrico (1989) na Bahia. O primeiro tratamento de hemodiálise lenta para paciente grave em UTI com insuficiência renal também ocorreu no HP, em 1989.
No Serviço de Nefrologia e Hemodiálise do HP, equipamentos e máquinas apropriados, equipe multidisciplinar (médicos, enfermeiros, técnicos, assistente social, psicólogo, nutricionista e escriturários) gabaritada, experiente e de vanguarda, garantem o atendimento do paciente com insuficiência renal em diversos graus de gravidade, de forma humanizada. Do mesmo modo, a tecnologia, infraestrutura e recursos humanos empregados no Serviço asseguram o mesmo nível de assistência dos melhores centros do país. * Médico nefrologista, especialista pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, com residências em Clínica Médica (H. Santo Antônio, 2000-2001), e em Nefrologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (2002-2003), onde também atuou como preceptor da residência em 2004. É membro do Serviço de Nefrologia do Hospital Português desde 2005.
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