Causada pelo vírus HIV, a AIDS atinge o sistema imunológico ocasionando a perda de defesa do organismo. A denominação Síndrome da Imunodeficiência Adquirida se dá por que a doença não se manifesta de uma única forma, mas, pelo surgimento de várias patologias. Apesar do investimento em ações educativas e de caráter preventivo, como o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS (1° de dezembro), o número de soros positivos no Brasil ainda ascende, especialmente entre os jovens. Dados do departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde revelam 3.238 casos da síndrome entre brasileiros de 15 até 24 anos, em 2010. Na Bahia, a taxa de incidência por 100.000 habitantes passou de 4,7 (em 2009) para 5,9 (em 2010). Por outro lado, o estudo aponta uma redução no contágio entre idosos.
Para o médico infectologista e diretor do Centro Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa do Estado da Bahia (CEDAP), Dr. Adriano Oliveira, o resultado da pesquisa revela a falta de costume da população jovem com o uso do preservativo. Ele lembra que a redução do contágio entre as pessoas da terceira idade resulta do sucesso das últimas campanhas de prevenção específicas para esse público. “As pessoas que vivenciaram a chegada da AIDS na década de 1980 e conheceram suas consequências se preocuparam com o uso da camisinha. Os jovens de hoje não se preocupam com isso. Eles são da época em que o tratamento do HIV já se mostra eficaz e possibilita uma vida normal aos seus portadores, então não se assustam. É preciso mostrar ao jovem que a AIDS traz consequências definitivas para a sua forma de se relacionar sexualmente, por ser uma doença transmissível”, observa o especialista, alertando para a iniciação cada vez mais precoce da vida sexual e necessidade de campanhas educativas direcionadas.
Na avaliação do infectologista “estamos vivendo uma epidemia de doenças sexualmente transmissíveis por que as pessoas estão mais expostas”. Ele revela que a partir do dia dois de dezembro o CEDAP vai inaugurar o Serviço de Testagem e Aconselhamento para detecção do HIV e orientação ao público. “O serviço integra a política do Ministério da Saúde e vai disponibilizar profissionais treinados para realizar uma entrevista de avaliação que antecede o teste, o exame sorológico e a entrevista posterior de aconselhamento. Nas situações de resultado positivo, o indivíduo será orientado a procurar os locais que oferecem o tratamento gratuitamente, a exemplo do próprio CEDAP”, observa.
Até junho de 2011, 608.23 pessoas foram infectadas pelo HIV no país. Logo, vale reforçar as formas de contaminação por HIV: relações sexuais sem uso do preservativo; transfusões de sangue contaminado; compartilhamento de instrumentos perfuro-cortantes, como agulhas e seringas; contágio de mãe para filho durante a gravidez, na hora do parto ou através da amamentação. Para se prevenir do vírus HIV é indispensável o uso do preservativo nas relações sexuais, já existente tanto para homens quando para mulheres.
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