A conjuntivite é uma das principais causas de olho vermelho e procura por atendimento oftalmológico. Caracteriza-se pela inflamação da conjuntiva ocasionando secreção, edema palpebral, reação folicular e/ou papilar e sensações como corpo estranho, lacrimejamento, fotofobia, dor e/ou ardor. As conjuntivites podem ser divididas em hiperagudas, agudas e crônicas, dependendo do tempo e duração. As causas podem ser vírus, bactérias, reação alérgica, reação autoimune, produtos químicos, entre outros fatores. A história clínica e o exame médico são essenciais para o diagnóstico preciso e consequente tratamento adequado, pois os diferentes tipos de conjuntivite possuem tratamentos distintos. A automedicação ou o tratamento empírico podem ser extremamente danosos ao paciente, causando complicações e agravamento do quadro.
A conjuntivite viral é a forma mais comum e contagiosa. Acomete os dois olhos em mais de 60% dos casos. O vírus mais comum é o adenovírus, o mesmo da gripe. O tratamento é de suporte com orientação do paciente, limpeza da secreção com soro fisiológico, compressa com água gelada e colírios lubrificantes para diminuir o desconforto. Apenas em casos de inflamação grave é indicado o uso de colírios a base de corticoide, depois de excluída a possibilidade de infecção pelo vírus do herpes simples.
As conjuntivites bacterianas são na maioria processos autolimitados, causadas por bactérias gram-positivas e gram-negativas, caracterizadas por olho vermelho, ardência, lacrimejamento e secreção. O tratamento se faz com colírio de antibiótico de largo espectro. Causas mais graves dessa conjuntivite necessitam de tratamento específico. O exame oftalmológico completo associado a exames complementares – como os laboratoriais de Gram, Giemsa, Elisa e cultura celular – proporcionam o diagnóstico correto. Em alguns casos, é necessário tratamento sistêmico associado ao tratamento tópico com colírios.
A conjuntivite alérgica pode ser subdividida em conjuntivite alérgica sazonal, ceratoconjuntivite primaveril e ceratoconjuntivite atópica. Em geral, é uma reação alérgica aguda e recorrente, muito comum em nosso meio. Não é contagiosa. Está muitas vezes associada a outras desordens alérgicas como dermatites e rinites. O tratamento é feito com colírios antialérgicos, além de colírios estabilizadores de membrana de mastócito. Os colírios corticoides são reservados para os casos mais graves de alergia.
O serviço de Oftalmologia do Hospital Português está plenamente capacitado para atender, diagnosticar e instituir o tratamento e acompanhamento adequado para os casos de conjuntivites bem como as demais doenças oculares como catarata, glaucoma, doenças da retina como retinopatia diabética, descolamento de retina, entre outras. Contamos com um corpo clínico altamente capacitado e inovações tecnológicas para diagnóstico e tratamento das doenças oculares.
* Médico oftalmologista, doutor em Oftalmologia pela Escola Paulista de Medicina/UNIFESP, fellowship no Jules Stein Eye Institute/ UCLA e diretor da Oftalmodiagnose. É um dos líderes do Serviço Especializado em Oftalmologia do Hospital Português.
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