Insolação e câncer de pele — Hospital Português da Bahia
4 de janeiro de 2012
Insolação e câncer de pele
04 January 2012
A exposição excessiva ao sol sem proteção pode comprometer seriamente a saúde. Afora os efeitos cumulativos, que em longo prazo resultam na aparência envelhecida da pele e no aparecimento de manchas e rugas, há o risco de insolação caracterizada por sintomas como queimadura, bolhas, tontura, desidratação, dor de cabeça e falta de ar. O mais temível, no entanto, é o câncer de pele. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer – INCA, este tipo de câncer é o mais comum no Brasil. Em 2010, foram registrados 115.000 novos casos da doença, que tem maior incidência após os 40 anos. O INCA estima que em 2012 surjam aproximadamente 520 mil casos da doença.
Os tipos mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, que correspondem a 70% e 25% dos casos, respectivamente. O mais perigoso é o melanoma, que representa cerca de 4% dos casos e pode ser fatal. Por essas razões, cuidar da pele requer uma atenção ainda maior no verão. Alguns hábitos devem ser rigorosamente seguidos na alta estação. Beber bastante líquido para aumentar a hidratação da pele e não abrir mão do uso do protetor solar são os primeiros passos a serem seguidos.
Dr. Ruy Botelho, dermatologista que atende no Centro Médico Hospital Português recomenda o uso de protetor solar meia hora antes de ir à praia e a reaplicação assim que chegar ao local. O procedimento deve ser realizado também a cada hora e meia. “A exposição ao sol, sem proteção, deve ser evitada entre 10h e 15h, e no horário de verão das 11h às 16h”, alerta. Para pessoas negras ou com pele morena, ele recomenda o uso de fator de proteção número 15. Em pessoas com pele branca é indicada proteção a partir de 30 FPS. O médico ressalta que não existe protetor resistente à água, por isso, sempre que se banhar, é necessário reaplicar o filtro. “Mesmo na sombra, o uso do filtro é indispensável”, adverte, lembrando que o protetor deve ser usado diariamente, não apenas quando se vai à praia.
Ele explica que o principal causador do câncer e do envelhecimento da pele é a radiação ultravioleta, que se concentra nos raios solares e em cabines de bronzeamento artificial. “O câncer de pele se manifesta com o crescimento de uma lesão descontrolada das células que compõem a pele. De acordo com a camada afetada, é dado o diagnostico conforme o tipo e gravidade da patologia”, explica.
O Hospital Português oferece tratamento para os tipos comuns de câncer de pele, envolvendo assistência clínica, cirúrgica e, se necessário, radioterapia. Equipado com aparelhos de ortovoltagem como o Dermopan e o Stabilipan, o Serviço de Radioterapia do HP dispõe de uma equipe multidisciplinar, que assiste aos pacientes com manifestações de câncer de pele. O tratamento feito na fase inicial dos carcinomas basocelulares e espinocelulares, a partir desses recursos, apresenta taxa de cura estimada em 90% dos casos.
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