Câncer de próstata é o que mais afeta os homens do Nordeste — Hospital Português da Bahia
9 de abril de 2012
Câncer de próstata é o que mais afeta os homens do Nordeste
09 April 2012
No Brasil, o câncer de próstata é o tumor mais prevalente entre os homens nordestinos segundo o INCA – Instituto Nacional de Câncer. A maioria dos casos ocorre após os 65 anos, embora a doença também afete homens jovens com histórico familiar, alimentação rica em gordura animal e deficiente em frutas e verduras. A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que acima de 50 anos seja feita consulta anual com um especialista, para avaliar o marcador sanguíneo prostático (PSA) e realizar o toque retal. Os afrodescendentes devem iniciar a prevenção aos 45 anos. “Apesar do desconforto e preconceito masculino, o toque digital é eficaz na detecção de tumores agressivos não revelados no exame de sangue”, alerta o urologista do Centro de Urologia do Hospital Português, especialista em uro-oncologia, pelo INCA, e laparoscopia avançada, pela McGill UNiversity, no Canadá, Dr. Breno Dauster. Para os pacientes já diagnosticados com a doença, o oncologista do Centro de Oncologia do HP, Dr. Almiro Queiroz reforça a necessidade de acompanhamento nas duas especialidades. “A assistência multidisciplinar otimiza tanto a identificação como a terapia dos tumores, que hoje contam com tecnologia de ponta em diagnósticos por imagem e procedimentos minimamente invasivos”, observa.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NO HP No Hospital Português a investigação, o diagnóstico precoce e o tratamento desse tipo de tumor contam com profissionais altamente qualificados e uma assistência completa: Centro de Urologia, Centro de Oncologia, Radioterapia, Serviços de Medicina Nuclear e de Bioimagem – que realizam exames específicos como o Ultrassom Transretal, que avalia a próstata na suspeita de tumor ou estágio inicial da doença. Biópsia Transretal Guiada por Ultrassom, que confere o diagnostico, sendo feita com o paciente sedado para proporcionar maior conforto. Ressonância Nuclear Magnética, feita na fase pré-operatória, permitindo avaliar o risco de invasão do tumor nos tecidos vizinhos à próstata. Além de Cintilografia Óssea e Tomografia Computadorizada com Multidetectores, que auxiliam na pesquisa do grau de extensão da doença. “Esses recursos potencializam a escolha do melhor tratamento e, consequentemente, ampliam as chances de sucesso”, ressalta Dr. Almiro Queiroz. De acordo com os especialistas, o câncer de próstata localizado pode ser tratado por radioterapia, cirurgia ou terapia hormonal. A forma mais adequada é definida em consenso por médico e paciente, considerando os benefícios e riscos envolvidos. O HP realiza a radioterapia de maneira individualizada para atender as necessidades especiais de cada paciente. O mesmo vale para o tratamento cirúrgico, que pode ser convencional ou minimamente invasivo, através de laparoscopia, causando menor sangramento intra-operatório, menos dor pós-operatória e retorno às atividades habituais mais rapidamente.
Apesar da eficácia comprovada, Dr. Breno Dauster lembra que a cirurgia do câncer de próstata é envolta pelo tabu relacionado ao desempenho sexual masculino. “Muitos pacientes receiam sequelas funcionais relativas à impotência sexual e à incontinência urinária. Existe o medo inerente da morte e do insucesso do tratamento que deprime e isola estes pacientes”, revela o especialista. Para lidar com essas inseguranças naturais ao momento de fragilidade da saúde, o HP disponibiliza uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, oncologistas, radioterapeutas, urologistas e fisioterapeutas, que atua no acolhimento e assistência ao paciente, dando todo o apoio necessário. O trabalho conjunto otimiza a relação médico-paciente e o processo de recuperação ao restabelecer a confiança na terapia definida.
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