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Obesidade afeta 14,9% dos soteropolitanos — Hospital Português da Bahia

7 de outubro de 2012

Obesidade afeta 14,9% dos soteropolitanos

07 October 2012

Obesidade afeta 14,9% dos soteropolitanosQuase metade da população brasileira está com sobrepeso, segundo levantamento recente do Ministério da Saúde. Para boa parte desse público, os quilos a mais trazem consigo desconforto e preocupação com a aparência. No entanto, os riscos associados para a saúde nem sempre são considerados. A obesidade é o maior deles. A patologia já afeta 15,8% da população nacional. Em Salvador, a pesquisa revelou 14,9% de obesos e 44,8% de pessoas com sobrepeso em 2011. Má alimentação e sedentarismo são alguns fatores responsáveis por este quadro. O tratamento é complexo e pode requerer inclusive a realização de cirurgia, em situações específicas. “A obesidade é uma doença de natureza múltipla, que abrange fatores genéticos, ambientais, sociais e psicológicos, que desencadeiam alteração de equilíbrio do metabolismo com determinação de ganho de peso gradativo”, explica Dr. Erivaldo Alves, líder do Núcleo de Estudos e Tratamento da Obesidade do Hospital Português e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

O especialista chama a atenção para a importância da reeducação alimentar associada à atividade física regular, com acompanhamento de profissionais especializados, como formas de prevenir e combater o sobrepeso e a obesidade. No Núcleo do HP, a avaliação e o acompanhamento de pessoas com obesidade são realizados por uma equipe multidisciplinar, composta por especialistas clínicos, endocrinologistas, pneumologistas, cirurgiões gerais, cirurgiões plásticos, psicólogos, nutricionistas, preparadores físicos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Outro diferencial oferecido é a infraestrutura de ponta do Hospital, preparada para realizar avaliações diagnósticas essenciais das comorbidades que acompanham o obeso – hipertensão arterial, síndrome da apneia obstrutiva do sono, pneumopatias, cardiopatias, artropatias, refluxo, doença hepática gordurosa, dislipidemia, entre outras. Além disso, o Hospital possui modernos centros cirúrgicos e serviços de apoio para a realização de procedimentos minimamente invasivos, de média e de alta complexidade, como o suporte pós-operatório. “Essa infraestrutura tem permitido o alcance de resultados de excelência no tratamento da obesidade”, destaca o médico.

TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OBESIDADE

A condição clínica do paciente é o fator que determina o tipo de intervenção a ser realizada. Para tanto, ele deve passar por uma avaliação prévia criteriosa feita por uma equipe interdisciplinar. “Os pacientes que não preenchem os critérios para indicação de cirurgia, devido ao baixo índice de massa corporal, recebem tratamento clínico multidisciplinar e multiprofissional. As cirurgias minimamente invasivas também têm oferecido excelentes resultados no controle do excesso de peso e das doenças associadas”, informa Dr. Erivaldo Alves, ressaltando que em se tratando de pacientes com obesidade mórbida, os tratamentos cirúrgicos têm proporcionado melhores resultados em longo prazo, auxiliando no resgate da qualidade de vida. 

No HP, o tratamento cirúrgico da obesidade emprega o que há de mais moderno em equipamentos e técnicas no mundo, tais como bypass gastro jejunal videolaparoscópico, gastrectomia vertical videolaparoscópica, derivações biliopancreáticas, além do procedimento endoscópico com balão intragástrico. “A cirurgia videolaparoscópica evoluiu nas últimas décadas, minimizado os problemas associados às diversas técnicas empregadas no controle de peso do obeso. Hoje, o Núcleo do HP realiza cerca de 70 procedimentos bariátricos por mês, com sucesso”, destaca o cirurgião.