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Gestão contínua do cuidado hospitalar — Hospital Português da Bahia

18 de dezembro de 2012

Gestão contínua do cuidado hospitalar

18 December 2012

Gestão contínua do cuidado hospitalarAo dar entrada em um hospital tudo que o paciente mais quer é receber uma assistência qualificada para ter a sua saúde restabelecida. A efetivação desse desejo requer acesso a uma infraestrutura hospitalar adequada, profissionais preparados e uso apropriado dos recursos médicos. A maior eficácia dos tratamentos tem sido potencializada com a adoção de condutas padronizadas, que visam reduzir erros e assegurar a qualidade e segurança assistencial. No Hospital Português esse planejamento é feito por meio de Protocolos Gerenciados, isto é, do emprego de diretrizes assistenciais que monitoram continuamente os indicadores de qualidade buscando garantir uma prática clínica de excelência. O uso de guidelines – condutas médicas elaboradas com base em evidências e práticas de consenso – tem proporcionado importantes resultados para os pacientes da instituição: maior agilidade no atendimento e no tratamento, além da redução da mortalidade e morbidade (incidência de doenças).  

Hoje, as equipes do Hospital seguem Protocolos Gerenciados que respeitam as particularidades de cada serviço e estão sintonizadas com práticas assistenciais modernas, consolidadas pelos principais centros de excelência em saúde do mundo. Um exemplo é o atendimento de pacientes com suspeita de infarto agudo miocárdio. Nessas situações a instituição adota o Protocolo de Atendimento de Dor Torácica, desenvolvido para padronizar a assistência aos pacientes com esse sintoma e garantir o tratamento adequado diante do diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM). “O tratamento do IAM implica no restabelecimento rápido do fluxo sanguíneo por meio do uso de medicamentos e ou intervenções coronárias. O Protocolo amplia as chances de sobrevida desses pacientes ao assegurar a conduta apropriada”, explica o cardiologista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, professor da especialidade, coordenador da Unidade Coronariana do Hospital Português e gestor do Protocolo de Atendimento de Dor Torácica da Instituição, Dr. Mário Rocha. 

Membro do Comitê de Protocolo Gerenciado do HP, o médico informa que a filantrópica segue ainda o Protocolo de Sepse – doença causada por reação inflamatória sistêmica e exacerbada do organismo diante de um agente infeccioso. Mais conhecida como infecção generalizada, a Sepse é uma importante causa de óbitos. A adoção de um Protocolo específico pelo Hospital tem proporcionado rapidez no atendimento, tratamento e avaliação do quadro clínico dos pacientes que apresentam este problema. “Uma vez identificadas características compatíveis com a suspeita ou confirmação de sepse, o paciente segue um fluxo diferenciado que permite o emprego célere dos antibióticos”, informa.

O Hospital também está implantando o Protocolo de TEV (Tromboembolismo Venoso) para pacientes clínicos e cirúrgicos vulneráveis ao desenvolvimento desta patologia. Como o TEV constitui uma importante causa evitável de morte intra-hospitalar, o protocolo institucional busca avaliar, identificar e introduzir medidas preventivas para reduzir riscos de incidência. “Os protocolos visam padronizar os procedimentos e minimizar a variabilidade nas diversas especialidades médicas, embasados na melhor evidência científica, visão e resultados. Os indicadores dos protocolos utilizados no HP são compilados, divulgados e discutidos com as equipes envolvidas para garantir e estimular uma melhoria contínua nos atendimentos prestados”, destaca. 
Comprovadamente, o uso de Protocolos Gerenciados potencializa a redução de riscos e a segurança assistencial. Ao lançar mão deste recurso de gestão o HP tem mantido o compromisso de aprimorar continuamente a qualidade da sua assistência.