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Neurologia com máxima definição — Hospital Português da Bahia

18 de abril de 2013

Neurologia com máxima definição

18 April 2013

A Ressonância Magnética do crânio é um dos exames mais modernos em neurologia, e representa uma importante contribuição do avanço na área radiológica. Patologias cujo diagnóstico e avaliação eram difíceis passaram a ser descobertas precocemente e a receber tratamento preciso, graças ao alto grau de definição das imagens das estruturas cerebrais geradas no exame.
qualidade de informações obtidas nesta análise complementar permite que o médico neurologista visualize imagens tridimensionais de alta resolução do sistema nervoso central, tendo maior segurança para identificar patologias e confirmar o diagnóstico.

“Ao avaliar o resultado da Ressonância Magnética o neurologista observa com grande precisão e riqueza de detalhes as estruturas anatômicas do cérebro, medula espinhal, nervos e coluna vertebral, o que não ocorre na tomografia. Essa precisão amplia a qualidade da assistência e a segurança do paciente, que recebe a terapêutica mais adequada e se exime de cirurgias desnecessárias”, observa Dra. Elza Magalhães, mestre em neurociências e médica líder do Serviço de Neurologia do HP. 

Esta característica de máxima definição em imagens torna o exame mais indicado para investigar patologias específicas que afetam o sistema nervoso. Como exemplos é possível citar os casos de tumores (malignos e benignos) localizados no cérebro ou na medula espinhal, as encefalites (infeções agudas do cérebro), as doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, entre outras. No caso de suspeitas de lesões desmielinizantes decorrentes de esclerose múltipla, a avaliação através da Ressonância Magnética apresenta grande superioridade em relação a outros tipos de exames. Além de diagnosticar danos agudos, esta avaliação revela áreas afetadas remotamente, bem como lesões mínimas que ainda não tenham sido percebidas.
O emprego deste método de diagnóstico por imagem também tem se mostrado decisivo nas situações de Acidente Vascular Cerebral (AVC), auxiliando na identificação precoce de lesões isquêmicas, sobretudo, na fase aguda da patologia que requer a rápida aplicação de tratamento.
“As técnicas de difusão e de perfusão utilizadas pela Ressonância Magnética permitem identificar a extensão de uma lesão isquêmica nas primeiras horas ou minutos da sua ocorrência. A análise do grau de amplitude da doença permite que o neurologista possa prescrever o uso de trombolíticos para o paciente; que hoje constitui o tratamento mais adequado para o AVC isquêmico”, esclarece. 
Outra vantagem no emprego da Ressonância Magnética para investigação diagnóstica em neurologia é a possibilidade de avaliar, de forma menos invasiva, as artérias e veias do cérebro.  Ao suspeitar de aneurismas ou malformações venosas o médico pode substituir, em muitos casos, a Angiografia Digital pela Angiografia por Ressonância Magnética, que constitui um método menos invasivo e oferece menor risco para o paciente durante a localização das estruturas afetadas.
Em geral, a decisão sobre o recurso de imagem ideal e a terapêutica mais apropriada ao paciente é multidisplinar. De acordo com a situação clínica apresentada pode envolver equipes médicas dos Serviços de Neurologia, Neurorradiologia Intervencionista e Oncologia, como ocorre no Hospital Português.