Ainda celebrando a recente conquista do selo de excelência em gestão, concedido pela Organização Nacional de Acreditação – ONA, o Hospital Português segue em busca do padrão de qualidade internacional. De acordo com o presidente do filantrópico Luiz Alberto Souto de Castro, a cultura de aprimoramento continuado tem sido cultivada pelas diversas unidades hospitalares desde a adoção do primeiro planejamento estratégico, em 2011. Desenvolver as melhores práticas recomendadas para o setor da saúde rendeu ao HP o Nível 3 de Acreditação, certificado de qualidade mais importante do segmento hospitalar brasileiro. O fato serve de inspiração para um novo desafio: adequar as metodologias de trabalho institucionais aos padrões de qualidade mundialmente reconhecidos. “Preservar a excelência assistencial requer compromisso com a melhoria contínua”, destaca o presidente.
Com mais de 460 leitos, o filantrópico figura entre os poucos hospitais de grande porte da capital baiana que oferece amplo número de vagas. A tradição de mais de 150 anos de atuação em saúde, hoje, está associada a um moderno parque tecnológico com capacidade para realizar procedimentos de média e alta complexidade. Cerca de 3 mil colaboradores somam experiência e qualificação no atendimento ao paciente e desempenho de atividades administrativas. Para gerir essa complexa infraestrutura em um cenário de saúde marcado pela instabilidade permanente, a administração do HP aposta no aperfeiçoamento dos processos internos como forma de impulsionar a autossustentabilidade e preservar a segurança e qualidade dos serviços. “O ambiente hospitalar é extremamente dinâmico, um organismo em constante transformação. Operacionalizar esse complexo requer metas previamente definidas, planejar estrategicamente. No atual modelo de mercado competitivo, não há espaço para organizações que não estejam de acordo com o Programa de Acreditação Hospitalar”, avalia o diretor de Patrimônio e membro da Comissão de Planejamento do HP, Joaquim Gonçalves.
A metodologia de avaliação exclusiva para o setor de saúde tem sido requisitada por instituições que desejam melhorar seus recursos internos, de modo voluntário e periódico , empregando a educação continuada para o alcance de padrões de qualidade e segurança definidos pelo Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. Foi utilizando o diagnóstico de desempenho revelado em cada etapa deste processo, que o HP desenvolveu os requisitos necessários para avançar nos três níveis de certificação. A organização criou Protocolos Clínicos e Gerenciais, Políticas Institucionais, Comitê de Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente, Comissão de Planejamento Estratégico, entre outros mecanismos. Hoje, o saldo positivo da Acreditação se traduz em maior qualidade assistencial, aprimoramento contínuo, equipes integradas, uso de modernas ferramentas de gestão hospitalar, definição de metas coerentes com a realidade brasileira, entre outros ganhos apontados pelo gerente técnico do HP e coordenador do Comitê de Qualidade e Segurança do Paciente, Dr. Álvaro Nonato de Souza. “Estamos construindo uma nova cultura institucional. Agora, com o mesmo comprometimento e dedicação, reconhecidos pela ONA e por todos que acompanharam nossa trajetória, precisamos manter o ritmo e tornarmos a certificação internacional uma realidade próxima a ser alcançada”.
Para estabelecer parâmetros de confiabilidade reconhecidos mundialmente, o filantrópico deve investir na fixação de metas internacionais de segurança do paciente e no gerenciamento da comunicação e informação organizacional. Visitas técnicas aos principais centros de saúde norte-americanos compõem os planos de ação traçados pela Comissão de Planejamento, que desempenha papel fundamental na busca de conhecimentos, alternativas e soluções para os acontecimentos cotidianos do HP. “A Comissão se propõe a pensar o Hospital, constituindo um espaço aberto onde membros da diretoria executiva, gestores, corpo clínico e colaboradores em todos os níveis, discutem perspectivas alinhadas com o Planejamento Estratégico para a tomada assertiva de decisões, visando construir o Hospital Português do futuro”, diz o diretor de Patrimônio, Joaquim Gonçalves.
Integrante da Comissão, a assessora de Marketing e Comunicação do HP, Flávia Costa Pinto, destaca a relevância de gerenciar o fluxo de informações entre a instituição e os seus diversos públicos para preservar a qualidade e segurança dos serviços de saúde. “A razão de existir de toda organização hospitalar é promover cuidado adequado ao paciente. Esse resultado demanda sintonia entre as diferentes áreas compreendidas na assistência, para a transmissão de informações claras e precisas sobre o atendimento. A comunicação eficiente exerce papel fundamental no engajamento de equipes e desempenho correto dos processos internos, impactando na satisfação dos clientes e preservação da credibilidade institucional”, observa.
A percepção é compartilhada pela gerente de TI e membro do Comitê de Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente da instituição, Carolina Cavalcanti, que destaca a mudança ocorrida na cultura organizacional nos últimos anos, com a conquista dos três certificados de qualidade. Ela atribui esse êxito ao fortalecimento do trabalho conjunto e maior conscientização da interdependência dos setores, com a eliminação de barreiras na comunicação. “Este espirito de equipe e a capacidade dos colaboradores de evoluírem juntos dá ao Hospital a possibilidade de conquistar desafios em tempo recorde. Para mantermos o crescimento e conseguirmos o selo internacional, acredito que a receita seja fortalecer esta integração, melhorando a comunicação dentro e fora dos setores, amadurecendo as ações voltadas ao autoconhecimento e o aperfeiçoamento continuo através da gestão por indicadores”, finaliza.
