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Ação de Verão do HP leva serviços de saúde ao Farol da Barra — Hospital Português da Bahia

6 de março de 2014

Ação de Verão do HP leva serviços de saúde ao Farol da Barra

06 March 2014

Quem esteve no Farol da Barra no domingo, 23, das 8h as 12h, pode aproveitar a Ação de Verão do Hospital Português para fazer gratuitamente uma avaliação física inicial com nutricionistas, infectologistas e otorrinolaringologistas. Durante as quatro horas de serviços prestados à comunidade, foram feitos mais de 100 atendimentos na estrutura de 4 metros quadrados montada no local. O público participante, em sua maioria adultos (51,4% mulheres e 48,5% homens) e idosos (23%), realizou medição de peso e circunferência, cálculo de IMC (Índice de Massa Corporal), aferição da pressão arterial, exame de glicemia, da capacidade auditiva e ainda recebeu preservativos e orientações médicas. “A iniciativa visa promover o acesso a especialidades que a população encontra maior dificuldade de atendimento”, informa a assessora de Marketing e Comunicação do HP, Flávia Costa Pinto.

Para o líder da Infectologia do Hospital Português, Dr. Alessandro Farias, a ação serviu para lembrar as pessoas da importância de cuidar da saúde e prevenir doenças que podem ser evitadas com a mudança de comportamento. “O sexo seguro reduz significativamente o risco de contrair DST´s como Sífilis, Gonorreia, HPV, Hepatite B e, principalmente, a AIDS”, ressalta. Na avaliação do líder do Serviço de Otorrinolaringologia do HP, Dr. Epifânio Pereira, o público que participou da ação agora vai brincar o carnaval mais consciente dos riscos da exposição excessiva aos ruídos e sobre como as doenças crônicas  – diabetes, hipertensão, entre outras – podem prejudicar a audição. 

NÚMEROS DA AÇÃO DE VERÃO DO HP

De acordo com o balanço nutricional elaborado com base nos atendimentos realizados na campanha, pela chefe de nutrição do HP, Gildete Fernandes, a análise do IMC mostrou que apenas 17,8% das pessoas avaliadas tiveram o diagnóstico nutricional normal, enquanto 8,8% apresentaram baixo peso e a maioria do público teve diagnóstico de sobrepeso (46,6%) ou obesidade (26,8%). Os quilos a mais também ficaram evidentes no momento da medição da circunferência da cintura, para avaliar o risco de doenças do aparelho cardiovascular. Foi observado que 52,5% do público apresentou risco cardiometabólico, sendo que 69,2% eram mulheres e 30,8% homens. Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, a cintura feminina deve medir até 80 cm e a masculina 94 cm. “Esses resultados confirmam as pesquisas mais recentes no país com relação ao IMC e apontam a necessidade de reeducação alimentar e desenvolvimento de hábitos de vida mais saudáveis”, avalia a nutricionista