Identificação do paciente: segurança e qualidade na assistência
05 December 2014
Para garantir a correta identificação do paciente e reduzir a ocorrência de incidentes – através da prestação do cuidado a pessoa para o qual ele se destina – o Hospital Português está desenvolvendo o seu Protocolo de Identificação do Paciente, que deverá ser seguido por todos os envolvidos no processo de cuidado de saúde, seja na realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos. O documento, elaborado por grupo multidisciplinar, busca nortear a prática dos critérios definidos pelo Ministério da Saúde (MS), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O gerente técnico do HP, Dr. Mário Rocha, destaca que a iniciativa é uma forma de padronizar a identificação do paciente nas diferentes unidades hospitalares, ratificando as práticas de segurança e qualidade da instituição. “Em nosso Hospital serão estabelecidos como dados essenciais para a identificação correta do paciente, o seu nome e data de nascimento. A confirmação desses dados será realizada obrigatoriamente antes da efetivação de qualquer cuidado”, enfatiza.
Assim, o nome e a data de nascimento do paciente deverão ser confirmados na pulseira branca de identificação em situações como administração de medicações, administração do sangue e de hemoderivados, coleta de material para exame, entrega da dieta, realização de procedimentos invasivos, entre outros descritos no Protocolo. Tal medida contribui para prevenir erros e enganos que possam vir a lesar o paciente. De acordo com levantamento do MS, os erros de identificação do paciente podem ocorrer, desde a sua admissão até a alta hospitalar, em todas as fases do diagnóstico e do tratamento. Nesse sentido, alguns fatores podem potencializar os riscos na identificação do paciente, por exemplo, o estado de consciência do paciente, as mudanças de leito, setor ou profissional dentro da instituição, entre outras circunstâncias relacionadas ao ambiente.
Desta maneira, a partir do momento em que o paciente é internado no hospital e recebe a pulseira branca de identificação, a confirmação do seu nome e data de nascimento na pulseira deve ser uma prática de rotina para profissionais de todas as unidades assistenciais, antes da realização de qualquer cuidado. No caso de recém-nascidos, a pulseira de identificação deve conter ainda o nome da mãe, que também deverá ser confirmado por documento de identidade. Segundo o MS, pesquisas realizadas nos Estados Unidos demonstraram que 90% dos pacientes se sentem favoráveis à utilização de algum método de identificação pelos hospitais como forma de ampliar a segurança assistencial. “Todos ganham com essa prática, cujo principal objetivo é assegurar o cumprimento da missão assistencial de resguardar a saúde do paciente”, Dr. Mário Rocha.