HP assume Hospital Municipal de Jacobina
07 January 2016
Instituição filantrópica de referência no Norte e Nordeste brasileiro na prestação de serviços de saúde, o Hospital Português (HP) vem expandindo a sua trajetória de êxito, da capital para o interior baiano. Hoje, a organização centenária divide a sua experiência com outras quatro unidades hospitalares, localizadas nas cidades de Miguel Calmon (01), Conceição do Coité (02) e mais recentemente em Jacobina (01). Ao todo, mais de 670 mil pessoas residentes nas microrregiões de Serrinha e de Jacobina estão sendo beneficiadas com atendimentos médicos e hospitalares qualificados, através do Sistema Único de Saúde – SUS. Esse histórico foi decisivo para que a Prefeitura Municipal de Jacobina convidasse o HP para administrar o Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho, em caráter de emergência, em razão de dificuldades enfrentadas pela unidade hospitalar. “Para o HP é uma honra atender a esse pedido e poder contribuir com a melhoria da qualidade de vida e das condições de saúde das comunidades de Jacobina e cidades vizinhas”, destaca o presidente da Instituição filantrópica, Orlando Manuel Cunha da Silva.
O contrato firmado entre a Prefeitura de Jacobina e o HP, em 01 de dezembro, para a gestão do Hospital Português – Unidade Municipal Antônio Teixeira Sobrinho (novo nome da Unidade), tem duração de seis meses e visa assegurar a manutenção e qualidade dos serviços de média complexidade atualmente prestados pelo hospital geral, em tempo integral (24 horas), nas especialidades de obstetrícia, ortopedia, cirurgia, clínica geral e pediatria. De acordo com o gestor administrativo das Unidades do HP no interior do Estado, Luis Eduardo Moura, o contrato rege a administração da atual infraestrutura com investimentos realizados pela Prefeitura. “A estrutura física da Unidade com os seus 105 leitos (77 operacionais e 28 de observação) necessita de reparos, alguns, inclusive, já iniciados pela Prefeitura estão sendo acompanhados pela nova gestão. Também será preciso reorganizar os processos internos e as metodologias de trabalho para melhorar os serviços. É um trabalho que demanda tempo para a obtenção dos primeiros resultados”, avalia.
Para tanto, o HP promoveu uma série de visitas técnicas das suas equipes multidisciplinares buscando conhecer a infraestrutura da Unidade e diagnosticar os pontos a serem aprimorados. É o caso da Emergência Geral 24 horas, área de maior demanda assistencial nos atendimentos de urgência e emergência, composta por sala de triagem para classificação de risco (12 horas por dia), 02 consultórios para atendimento clínico (24 horas), sala vermelha (com 02 leitos e equipamentos para reanimação e monitoramento), sala amarela para estabilização e sala de observação feminina e masculina (cada uma com 04 leitos). “Os atendimentos de urgência e emergência terão atenção concentrada da gestão do HP devido a grande procura da comunidade. A intenção é otimizar o fluxo de pacientes, resguardando a humanização, segurança e qualidade assistencial. Nesse sentido, a Unidade de Miguel Calmon será uma referência importante pelos resultados já alcançados”, informa Moura.
Outras áreas mais requisitadas – e já reformadas segundo o gestor – são o Centro Obstétrico (com salas de pré-parto e parto normal, e enfermarias de pós-parto natural e cirúrgico), a UTI Neonatal e a Pediatria (equipada com monitores multiparamétricos, respiradores, nebulizadores e berços aquecidos). A Unidade dispõe ainda de ala de observação, enfermaria cirúrgica e de pacientes em isolamento, sala de Raio-X, laboratório, ultrassonografia e eletrocardiograma, Centro Cirúrgico (com salas amplas equipadas para grandes cirurgias), Central de Material Esterilizado – CME (com 02 autoclaves de grande porte), Serviço de Hemodiálise (com 19 máquinas), além de cozinha, refeitório e lavanderia próprias. “Empenharemos todo o esforço para aperfeiçoar a qualidade dos serviços prestados e superar a atual capacidade de atendimento, aproximada em 2 mil internações mensais”, conclui Moura.