Saiba por que a vitamina D é essencial para o organismo
O Sol ainda não tem a capacidade de cura, mas de fato, é uma ajuda e tanto para o tratamento de diversas situações clínicas. É o que garante o Dr. Joaquim Custódio da Silva Júnior, Presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Bahia (SBEM Bahia) e médico a serviço do Hospital Português. “Todos os organismos vivos da Terra, direta ou indiretamente, têm o Sol como principal fonte de energia, logo, sua importância para a nossa saúde é fundamental”, avalia.
Manutenção do tecido ósseo, regulação do sistema imunológico e, de acordo com estudos mais recentes, combate a doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo 2. Essas são apenas algumas das principais funções que a vitamina D proporciona. Embora tenha o Sol como principal aliado na produção desse hormônio pelo organismo, o nutriente também pode ser obtido através da alimentação. Peixes gordurosos como salmão, atum, sardinha e cavala, além do óleo de bacalhau estão entre as principais fontes. Alimentos como iogurte e leite comumente são fortificados com a vitamina D também.
Na medida certa
Na década de 1980, o governo australiano implantou grandes campanhas populacionais de desestimulo à exposição solar. Como consequência disso, o país apresentou um enorme crescimento de casos de osteoporose na população. Paralelo a isso, também é de conhecimento geral que os raios ultravioleta têm relações diretas com os tumores de pele, incluindo o melanoma. O Dr. Joaquim esclarece o dilema. “O equilíbrio na exposição solar é a chave para aproveitar os benefícios que ele pode proporcionar, sem incorrer nos riscos da exposição excessiva”, conclui.
Mas como saber a melhor forma de aproveitar essas vantagens? De acordo com o Endocrinologista, especialmente em uma região de clima tropical como a Bahia, onde os raios tem uma incidência mais perpendicular, a exposição solar deve ser realizada em períodos de menor intensidade, ou seja, entre 7 e 9 da manhã ou entre 4 e 6 da tarde, mas isso pode variar de acordo com a região. Ainda de acordo com o Dr. Joaquim, a exposição de 15% da área corporal, o que equivale à superfície dos braços ou das pernas, por 15 minutos três vezes por semana, é considerada suficiente para manter um bom nível da vitamina D. “A exposição ao Sol deve ser direta, pois o raio ultravioleta tipo B, necessário para produção da vitamina D, não ultrapassa os vidros das janelas, por exemplo. É bom lembrar que, ao aplicar o protetor solar na área de exposição, a produção de vitamina D cai em torno de 95%, considerando o fator de proteção 30. Nesse caso, o protetor é importante para períodos de longa exposição no sol”, aconselha, antes de finalizar. “O importante é aliar tudo isso a uma rotina de atividades físicas e uma alimentação saudável. Faz-se a combinação ideal para a manutenção de uma boa qualidade de vida”.
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