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5 atitudes para reduzir o risco de infecções — Hospital Português da Bahia

5 de maio de 2016

5 atitudes para reduzir o risco de infecções

05 May 2016

 5 atitudes para reduzir o risco de infecçõesA importância de estimular atitudes para aumentar a segurança do paciente hospitalizado e reduzir o risco de infecções associadas ao cuidado de saúde originou o Dia Mundial de Higienização das Mãos (05) e o Dia Nacional de Controle de Infecções Hospitalares (15), em maio. Dr. Alessandro Farias, líder da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital Português, destaca que tamanho objetivo requer envolvimento de todos: profissionais de saúde e comunidade. “Profissionais, visitantes e acompanhantes devem somar esforços para contribuir com a qualidade da assistência e segurança do ambiente hospitalar”. Confira as recomendações do infectologista!

1.   Higienize suas mãos!

  • Mãos limpas é condição básica para reduzir o índice de infecção associada ao cuidado, devendo preceder todas as outras atitudes preventivas. Aplique água e sabão e esfregue todas as partes das mãos: dedos, entre os dedos, meio da palma e punho.
  • Assim, profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes eliminam bactérias e vírus transitórios (contraídos ao tocar objetos como corrimãos, maçanetas, bancadas, canetas), e evitam a transmissão para o paciente.
  • Higienizar as mãos com álcool gel também requer esfregar todas as partes das mãos e punhos, quando não for possível a lavagem tradicional e não houver sujidade visível nas mãos;
  • Profissionais da saúde devem usar álcool gel antes de procedimentos com uso de luvas, antes de cuidar de outro paciente e se não houver contato com fluido corpóreo.

2.   Utilize seu EPI!

  • O uso do Equipamento de Proteção Individual deve ser cumprido pelo profissional de saúde para reduzir riscos de transmissão de agentes infecciosos, doenças respiratórias, entre outros.

3.   Colabore com o profissional de saúde!

  • Respiração, tosse, contato com a pele ou alimentos são formas de transmitir doenças infecciosas. Assim, não visite pacientes hospitalizados se você estiver doente, apresentar problemas respiratórios (gripe, resfriado, tosse, espirro) ou lesões de pele (furúnculos).
  • Não leve para o hospital materiais que oferecem risco: plantas, flores, alimentos, etc.
  • Infecções também podem ser evitadas com hidratação e alimentação adequadas, vacinação periódica (seguindo a caderneta vacinal) e limpeza correta das mãos antes de comer e ao sair do banheiro.

4.   Profissional, evite os principais agentes infecciosos!

  • Infecção associada à cirurgia. Prevenir infecções na ferida (corte) cirúrgica requer lavagem das mãos por todos da assistência, administração de antibiótico preventivo no paciente antes da cirurgia; redução dos pelos (tricotomia) no local do corte; higienização do paciente antes da cirurgia com sabão antibiótico e controle do açúcar após cirurgias cardíacas.
  • Pneumonia associada ao respirador mecânico em UTI. Prevenir infecções respiratórias relacionadas à ventilação mecânica requer: higienização das mãos dos profissionais e acompanhantes do paciente, aspiração subglótica continua de secreções, por aparelho; suspensão da cabeceira do leito em 30 graus, avaliação diária da diminuição de sedativos para retirada do tubo, higienização da cavidade oral do paciente com antibiótico local.
  • Infecção urinária associada à sonda vesical. Além de higienizar as mãos, todos os profissionais devem cuidar da sonda, mantendo seu nível abaixo da bexiga, deixando o sistema da sondagem fechado, avaliando diariamente se é possível retirar este acessório.
  • Infecção associada ao acesso venoso central. O manejo do acesso venoso requer mãos totalmente limpas, com antissepsia similar à de cirurgias; cobertura completa do paciente, higienização do local de passagem do cateter com antisséptico e colocação criteriosa do cateter no pescoço, evitando a região femural.

5.   Pergunte ao profissional de saúde!

  • A colocação de acesso venoso está possivelmente associada à taxa de infecção. Já 80% dos casos de infecção urinária no ambiente hospitalar tem relação com uso de sonda vesical. Então, pergunte ao profissional de saúde: já higienizou suas mãos antes de cuidar do paciente? É possível trocar a medicação da veia por ingestão oral? É possível retirar o acesso venoso ou a sonda vesical?

Revista Imagem Real Maio – 2016

http://www.hportugues.com.br/imprensa/revista-imagem-real