Doação de órgãos: um gesto pode salvar muitas vidas — Hospital Português da Bahia
8 de setembro de 2016
Doação de órgãos: um gesto pode salvar muitas vidas
08 September 2016
Na última década, o Brasil registrou um crescimento de 63,8% no número de cirurgias de transplantes. Segundo o Ministério da Saúde, por trás desse desempenho está a maior aceitação familiar com relação à doação de órgãos no país – maior índice registrado na América Latina (58%). Somente em 2015, 1.338 doações possibilitaram mais de 12,2 mil transplantes de órgãos e a consequente retomada de milhares de vidas. Dra. Nair Amaral, médica plantonista da Gerência Técnica do Hospital Português e integrante da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) da Instituição filantrópica, ressalta a importância das campanhas educativas para a comunidade como forma de eliminar preconceitos e estimular a captação de novos doadores. “Sem doação toda infraestrutura hospitalar de ponta, preparada com tecnologias avançadas e equipes especializadas para cirurgias de alta complexidade, fica impedida de atuar. A CIHDOTT visa reforçar essa conscientização na comunidade e entre os profissionais da saúde”.
Graças ao gesto solidário de centenas de famílias de doares, desde que foram implantados, os Programas de Transplante de Rim (1980) e de Fígado (2002) do Hospital Português já beneficiaram mais de 410 pacientes renais crônicos e 330 pacientes cirróticos com sucesso, tendo cobertura integral do Sistema Único de Saúde – SUS. Hoje, centro de excelência e referência em transplantes de órgãos no Brasil, a Instituição filantrópica se destaca pela excelência em infraestrutura hospitalar, pelos êxitos alcançados e pelo histórico de pioneirismo na área – o HP também foi responsável por colocar a Bahia na vanguarda dos transplantes cardíacos (1991) e de medula óssea (2001). “Estes feitos não somente dimensionam a contribuição relevante do Hospital Português para a comunidade na área da saúde, como também demonstram o potencial da Instituição filantrópica para beneficiar mais pacientes à medida que haja aumento no número de doações de órgãos no país”, observa Dra. Nair.
Para fomentar novas doações e manter os índices dos Programas de Transplantes de Órgãos, o HP vem intensificando a atuação da sua Comissão para Transplantes. Nomeado pela presidência do HP, o grupo multidisciplinar (formado por três médicos, três enfermeiros, uma assistente social e uma psicóloga) participa de reuniões mensais tendo foco prioritário na discussão de casos clínicos, identificação prévia de doadores potenciais, abordagem humanizada das famílias de pacientes com confirmação de morte encefálica, além da elaboração de programas de cunho informativo e educativo para os profissionais da saúde e a comunidade. Dra. Nair ressalta que este trabalho tem sido fundamental para reverter situações de perda de um ente querido em um gesto solidário com efeitos positivos para inúmeras vidas. “O transplante é um tratamento efetivo para muitas doenças, porém, diferenciado, pois depende da doação de órgão para acontecer”.
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