Solidariedade em ação — Hospital Português da Bahia
12 de dezembro de 2016
Solidariedade em ação
12 December 2016
Uma das características atribuídas ao povo brasileiro é capacidade de ser solidário. No último ano, o Brasil subiu 37 posições no ranking mundial de solidariedade, alcançando seu melhor desempenho desde 2009, conforme estudo do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – IDIS. A pesquisa revelou que 54% da nossa população fez alguma doação para organizações da sociedade civil, trabalhou voluntariamente ou ajudou um estranho, em 2015. Quem adota a solidariedade como um hábito revela que a principal motivação é contribuir para o bem-estar coletivo. Confira o que dizem os voluntários na causa social!
Capoeira como ferramenta socioeducativa
Há 15 anos, o fiscal de Segurança do Hospital Português (HP) Evangivaldo da Silva concretizou o desejo de ensinar capoeira para pessoas em situação de risco social. Com o apoio de outros mestres nessa arte, criou o projeto Copoeirar para Educar, que dá aulas gratuitas promovendo a inclusão socioeducativa de mais de 30 crianças e adultos carentes, moradores do bairro da Paz, da Roça da Sabina (onde passou a infância) e adjacências. “Saio do trabalho e todos os dias vou ensinar no projeto. A capoeira me faz crescer como ser humano. Sempre quis passar o valor do esporte para as pessoas”. Para utilizar a capoeira como meio de educação, socialização e cidadania, Evangivaldo destaca a importância do diálogo. “É preciso ser um pouco pai de cada aluno, cobrar comprometimento na escola e no esporte. Não apenas chegar e treinar, mas estudar”. Para ele, essa atenção tem ajudado a retirar muitos menores da rua e, inclusive, levar a capoeira para fora do Brasil, através de ex-alunos.
É o que acontece no projeto Capoerê, da Escola de Capoeira Filhos de Bimba, onde o agente de Segurança do HP, Marcelo Leiro, é voluntário há 14 anos. Presente no Brasil, Estados Unidos, Canadá e países da Europa, o projeto vem contemplando centenas de crianças e adolescentes com aulas gratuitas de capoeira, buscando o desenvolvimento pleno e a formação cidadã. Em Salvador, a atividade abrange comunidades de Narandiba, Vale das Pedrinhas, Nordeste de Amaralina e Cosme de Farias. Na ilha de Mar Grande, atualmente, a iniciativa contempla meninas em situação de risco social. Para Marcelo, o esporte é um meio importante de aprendizado, disciplina e respeito às diferenças. “Faço esse trabalho com amor porque a criança simboliza o futuro”.
Integração Social
Técnica de Enfermagem da Hemodiálise do HP, Iolanda Oliveira, já integrou uma iniciativa para inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e, há dois anos, é voluntária no Projeto de Restauração e Integração Social – Pris, que assiste crianças e adolescentes residentes na Avenida Vasco da Gama, Avenida Bonocô, Federação, Engenho Velho de Brotas e vizinhanças. Assistente Social por formação, ela diz se realizar no auxílio ao próximo. “É muito gratificante ajudar quem necessita e receber um abraço como agradecimento”. Ela conta que integra ações para arrecadação de roupas, mantimentos e brinquedos para doação; colabora com a promoção de serviços de saúde, cursos e palestras socioeducativas, gratuitamente, para a comunidade e também fica responsável pelo acompanhamento das famílias carentes. “Quem quiser ser voluntário basta nos procurar”, convida.
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