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Diagnóstico e terapia — Hospital Português da Bahia

6 de fevereiro de 2017

Diagnóstico e terapia

06 February 2017

Reduzir o tempo sem perder a qualidade. Esse é um ponto de convergência entre as áreas de Bioimagem, Radiologia, Radioterapia e Medicina Nuclear, setores que possuem um alto suporte tecnológico. Ao longo dos anos, o Hospital Português tem se atualizado com o que há de mais moderno, garantido o apoio necessário ao corpo clínico. São nessas áreas que estão algumas das referências da tecnologia utilizada pelo HP para os diversos procedimentos realizados.

Radioterapia

radioterapiaLíder do Serviço de Radioterapia do HP, Dr. Arthur Rosa traz a constatação de que 70% dos pacientes com câncer vão precisar, em algum momento, receber tratamento radioterápico, seja de forma curativa, seja para paliar sintomas. Pioneiro no Norte e Nordeste no tratamento do câncer por cobaltoterapia, a Instituição seguiu os avanços tecnológicos que contribuíram para procedimentos mais eficazes e menos agressivos. “Os pacientes recebem tratamentos personalizados de acordo com aspectos da anatomia e dos alvos a serem tratados, usando recursos de imagem, para o melhor resultado possível”, relata. O HP dispõe de um moderno Acelerador Linear, equipamento digital que pode fazer quase todas as indicações de radioterapia, desde lesões superficiais até estruturas milimétricas profundas. “O grande diferencial é que, além da capacidade de fazer um exame de imagem na hora de entregar a dose de radioterapia, ele tem uma mesa robótica, que permite fazer ajustes em seis direções e realizar essas correções mais milimétricas”, completa. Dr. Arthur destaca que as informações relacionadas ao tratamento são gerenciadas por software dedicado, garantindo que o procedimento seja administrado no paciente correto. “Temos, assim, a segurança na hora de entregar a dose, com a foto da localização no paciente. Vamos implantar também a técnica do arco volumétrico (VMAT) para tornar o procedimento de Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) mais rápido, esculpindo a dose e preservando o tecido adjacente”.

Bioimagem e Radiologia

“Realizar exames com qualidade  e confecções de laudos no menor tempo possível. Essas são lutas que a radiologia se engaja diariamente”. A afirmação é do líder do Serviço de Bioimagem e Radiologia do HP, Dr. João Rafael Carneiro, que destaca o papel da área de apoio diagnóstico a todas as unidades do Hospital.  Ele aponta uma mudança de olhar acerca da atuação do radiologista. “Tinha-se a ideia de que o radiologista era aquele médico que ficava dentro de uma sala, olhando ‘chapas’ de radiografia e emitindo laudos. Hoje, a radiologia é uma unidade dinâmica, de portas abertas para médicos de outras especialidades que procuram os radiologistas para discutir exames e quadros clínicos de pacientes”. Dr. João reforça a preocupação da Instituição em prover os profissionais com equipamentos de ponta. “Temos à disposição um tomógrafo de 64 canais, que faz exames rápidos e com alta qualidade, além da ressonância magnética de 1,5 tesla, com qualidade na realização do exame, e outra ressonância de 3,0 tesla, uma das poucas disponíveis na cidade”, exemplifica. Uma das especialidades que possui uma alta demanda para o serviço é a oncologia. “Realizamos exames de tomografia e ressonância magnética que participam do estadiamento oncológico dos pacientes”, relata. Para Dr. João, o avanço ao longo dos anos representa o olhar vanguardista do HP, que entende a importância dos serviços de bioimagem na área médico-hospitalar.

Medicina Nuclear

 Essa é uma área muito peculiar da medicina, que trabalha com radiação para finalidades diagnósticas e terapêuticas. “Para o paciente com câncer, por exemplo, na medicina nuclear, nós temos radiações que têm uma distribuição conhecida e que podemos administrar ao paciente, via oral ou via venosa. Essa via de distribuição conhecida nos traz a propriedade de enxergar o paciente por dentro para fazer o diagnóstico ou para realizar o tratamento de forma muito segura”, explica Dra. Adelina Sanches, líder da Medicina Nuclear no HP. Nos últimos cinco anos, houve um grande incremento no setor, com as aquisições de um PET/CT, que rastreia o corpo inteiro do paciente em 15 minutos, e de um novo gama-câmara, que obtém uma imagem em um tempo 20 minutos menor em relação a aparelhos mais antigos. Outra aquisição do HP foi o gama-probe, equipamento portátil que vai ao Centro Cirúrgico para localizar lesões neoplásicas, tornando as cirurgias menores. “Hoje, atendemos 40% de pacientes oncológicos, 40% de pacientes cardiológicos e 20% de pacientes decorrentes da endocrinologia”, detalha. O incremento tecnológico impactou num aumento de quatro a cinco vezes no movimento da área.

Revista Imagem Real – Fevereiro 2017

http://www.hportugues.com.br/imprensa/revista-imagem-real