Higienização das mãos minimiza riscos de infecções — Hospital Português da Bahia
2 de março de 2017
Higienização das mãos minimiza riscos de infecções
02 March 2017
O ato de lavar as mãos, aparentemente simples, é algo que a maioria das pessoas aprende em casa, no ambiente familiar. Quem, quando criança, nunca ouviu os pais mandarem lavar as mãos antes das refeições? À escola cabe o papel também de orientar as crianças a lavarem as mãos antes da merenda. Lavar as mãos faz parte da educação infantil, doméstica e escolar. De fato, é um ato simples, mas que pode evitar transtornos futuros, esses sim bastante complexos, especialmente na área da saúde.
O Hospital Português está em constante atenção com relação à correta higienização das mãos por parte de seus profissionais. A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da Instituição promove, periodicamente, reforços para a realização do procedimento correto. “Antigamente, tinha-se a ideia de que a CCIH controlava as infecções. A CCIH gerencia os dados. O controle das infecções é feito por todos os profissionais da saúde”, explica o coordenador da CCIH no HP, Dr. Alessandro Farias.
O infectologista explica a utilidade do álcool gel, considerando o tempo gasto pelos profissionais de saúde no seu trânsito para visita de pacientes em diversas áreas do Hospital. “Estima-se que um profissional que trabalha 24 horas num hospital deve gastar, em média, oito horas lavando as mãos, entre um procedimento e outro. O álcool gel é semelhante à lavagem com água e sabão em termos de eficácia e com menor tempo de execução, excetuando quando há sujidade visível nas mãos. É, de fato, prático e proporciona a segurança desejada”, detalha.
Para conscientizar os colaboradores, periodicamente são realizadas ações, como palestras e até peças teatrais, para reforçar a importância do procedimento de higienização das mãos. Em dezembro, em parceria com a Assessoria de Marketing e Comunicação, começou a ser realizada uma colagem de adesivos lúdicos em todas as áreas do hospital, chamando a atenção para a higienização das mãos com o álcool gel. “Tivemos também uma reunião com a Coordenação de Enfermagem para a elaboração de um documento que deverá informar a todo o paciente que se interna algumas ações para prevenir as infecções. Uma delas é estimulá-lo a perguntar a qualquer profissional de saúde se o mesmo higienizou as mãos imediatamente antes de ter contato com ele”.
Esse procedimento, segundo o coordenador da CCIH, é recomendado pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos. “Uma Instituição com o nível de qualidade na assistência, como é o Hospital Português, precisa estar engajada nesse processo junto aos seus profissionais. Além disso, é preciso também considerar outros fatores de risco que estão implicados em cada paciente”, afirma Dr. Alessandro.
As mãos são a via principal de transmissão dos micro-organismos. Por isso, a atitude de lavar as mãos com água e sabão ou usar o álcool gel evita que esses micro-organismos passem de uma superfície para outra, seja no contato direto, seja no contato indireto. “A higienização das mãos faz parte da rotina de qualquer controlador de infecção, ou seja, qualquer profissional da saúde. Essa atitude é mais uma garantia de segurança para o paciente, que é o foco principal de todos os procedimentos realizados no Hospital”, finaliza.
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O ato de lavar as mãos, aparentemente simples, é algo que a maioria das pessoas aprende em casa, no ambiente familiar. Quem, quando criança, nunca ouviu os pais mandarem lavar as mãos antes das refeições? À escola cabe o papel também de orientar as crianças a lavarem as mãos antes da merenda. Lavar as mãos faz parte da educação infantil, doméstica e escolar. De fato, é um ato simples, mas que pode evitar transtornos futuros, esses sim bastante complexos, especialmente na área da saúde.
