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Serviço de Bioimagem do HP — Hospital Português da Bahia

13 de junho de 2017

Serviço de Bioimagem do HP

13 June 2017

mesaDesde que o termo diagnóstico foi proferido pela primeira vez, por Hipócrates, na antiguidade, muita coisa mudou na forma de avaliar o paciente e identificar enfermidades. A medicina se instrumentalizou, a tradicional maleta médica ganhou novos acessórios para o exame clínico e os seus atores passaram a dispor (além dos próprios sentidos) de recursos inovadores para discernir pelo conhecimento, especialmente, no campo da medicina por imagem. Tamanha evolução, agora, converge para a maior segurança, precisão e rapidez no diagnóstico de doenças. Líder do Serviço de Bioimagem do Hospital Português (HP), Dr. João Rafael Carneiro ressalta que a visão antiquada do radiologista examinando uma chapa de raios-x no aparelho negatoscópio cedeu espaço para um arsenal diagnóstico ultramoderno. “Hoje, os centros de saúde avançados como o Hospital Português oferecem parque tecnológico de ponta e suporte à propedêutica armada das diferentes especialidades médicas. Na Instituição, inclusive, o avanço tecnológico ocorre lado a lado com melhores práticas de cuidado humano e multidisciplinar do paciente”, avalia.

bio imagem

Avanço tecnológico: do diagnóstico à terapia

Atualizada com as inovações da Radiologia, a Bioimagem do HP se destaca por agregar tecnologias de ponta, profissionais altamente qualificados e localização estratégica no ambiente hospitalar. Como consequência, o Serviço apresenta alta demanda por atendimentos, com saldo médio mensal de 8 mil procedimentos. “É um volume diretamente relacionado ao uso das novas tecnologias na investigação clínica do paciente. O menor tempo de execução dos exames impacta em diagnósticos precoces favorecendo a tomada de condutas em fases iniciais das enfermidades, assim como  na maior capacidade de atendimentos do Serviço, que atende a um número maior de clientes” pondera.

Hoje, a área reúne aparato avançado como Raios-X Digital, Ultrassonografia 4D, Ultrassonografia portátil (para exames no leito), PET CT (equipamento essencial na Oncologia), Ressonâncias Magnéticas de 1,5 e de 3 Tesla, além de Tomógrafo Computadorizado com 64 canais, promovendo desde exames de rotina como Tomografia de Crânio até avaliações complexas como Angiotomografia de Coronárias. “A alta resolução de imagens desses recursos melhora a interpretação e o diagnóstico médico, influenciando na definição do plano terapêutico do paciente e obtenção dos melhores resultados clínicos em diferentes especialidades”, observa o líder da unidade.

aparelho 1O Serviço tem prestado contribuições relevantes para áreas como Pneumologia, Oncologia e Cirurgia Geral, dada à tendência da medicina moderna de evitar condutas agressivas desnecessárias, sobretudo, se valendo dos recursos de imagem. A partir de avaliações radiológicas, o cirurgião, por exemplo, pode definir a abordagem cirúrgica mais adequada ao paciente; a equipe da Emergência pode avaliar e tomar decisões mais precisas sobre pacientes críticos, que muitas vezes possuem histórico clínico desconhecido; a Neonatologia e Obstetrícia podem proporcionar maior segurança ao binômio materno-fetal durante o acompanhamento pré-natal. No último ano, a assistência do Serviço ganhou ainda um profissional especializado em imagem fetal, atuando em um equipamento avançado de Ultrassonografia para imagem fetal e passou a adotar a Ressonância Magnética como suporte na investigação de patologias intrauterinas. “O radiologista visa contribuir com as discussões da equipe multidisciplinar para a definição de condutas terapêuticas menos invasivas e mais eficientes. Isso impacta na redução da hospitalização e do custo para pacientes e Instituição”, observa o especialista.

Aperfeiçoamento contínuo e gestão de resultados

O Serviço adota a gestão de indicadores como estratégia para consolidar melhores práticas. Na rotina de acompanhamento dos resultados assistenciais são analisados: tempo demandado (antes, durante e após os exames), taxas de acerto e correção nos laudos médicos, taxas de satisfação das unidades solicitantes e de pacientes. A análise envolve ainda prazos de execução dos exames, metas e tempos acordados com clientes internos (unidades de internação, unidades de medicina crítica). “O check-list da gestão visa elevar a qualidade do atendimento e dos laudos técnicos do Serviço. A Bioimagem está inserida no contexto de aprimoramento contínuo do Hospital Português, por isso, os fluxos internos precisam funcionar de modo padronizado, independentemente dos atores envolvidos”, destaca.

Dada à complexidade do Serviço, que é composto por um time multidisciplinar de mais de 150 profissionais, entre equipe administrativa, técnicos, enfermeiros e médicos especialistas (neurorradiologistas, radiologistas em obstetrícia e ultrassonografia com doppler; radiologistas  nas áreas torácica, abdominal e do sistema músculo esquelético), o especialista informa que alguns protocolos de condutas e fluxogramas específicos estão sendo implantados para atender as especificidades de cada método diagnóstico. O objetivo é acompanhar as metas e valorizar resultados efetivados, gerando motivação. “Cada exame possui particularidades, por isso, o Hospital realiza a estratificação dos setores e profissionais envolvidos em cada procedimento. Entendemos que o exame não finaliza quando o paciente deixa o equipamento. O procedimento termina somente depois da observação do paciente, reavaliação e constatação de que ele está bem para ser liberado”, informa.

Vanguarda no uso de sistemas

O suporte tecnológico também tem otimizado a conexão da Bioimagem com as demais unidades do HP. Utilizando o moderno sistema integrado PACS, o Serviço agiliza a emissão de laudos clínicos do paciente e compartilha dados com as Unidades de Terapia Intensiva e a Emergência Geral. “Essa agilidade no acesso às informações do paciente e o envolvimento simultâneo das diferentes equipes assistenciais, aumentam a precisão e segurança nos diagnósticos, proporciona análise conjunta dos resultados e, consequentemente, melhora o planejamento terapêutico para cada caso”, ressalta o especialista.

Outra inovação no Serviço é a integração do PACS com o avançado sistema de gestão hospitalar Tasy. Ao associar modernas tecnologias, o HP inaugurou uma ferramenta específica para relatar achados críticos na hospitalização, beneficiando pacientes da Emergência Geral e das Unidades de Internação. “Todo profissional da assistência recebe o alerta de achado crítico do paciente quando acessa o prontuário eletrônico. É um recurso elaborado pelo nosso Serviço em conjunto com a TI que aprimora a comunicação das equipes envolvidas no cuidado assistencial e, consequentemente, a segurança do paciente crítico”, conclui.

Leia a revista Imagem Real de Junho/17:
http://www.hportugues.com.br/imprensa/revista-imagem-real