10 de julho de 2017
Lideranças engajadas, equipes motivadas
10 July 2017
A capacidade de liderar pessoas e de influenciar positivamente as suas atitudes é uma habilidade essencial ao desenvolvimento de toda organização. No Hospital Português, o alto nível de engajamento das lideranças assistenciais na estimulação das equipes foi um dos pontos fortes reconhecidos pelos auditores da Acreditação Canadense. Na avaliação dos próprios gestores, o resultado principal desse trabalho foi motivar equipes multidisciplinares no projeto de aperfeiçoamento das rotinas de cuidado do paciente. “A certificação internacional não é uma vitória de lideranças médicas, de enfermagem ou qualquer outra área da assistência porque compreende o trabalho de todos. Nossa fortaleza é a atividade integrada. Juntos, somos mais fortes. Não adianta a excelência de um núcleo apenas, é preciso que todos atinjam esse ideal. As trocas e discussões geram melhorias em todos os campos. O entusiasmo é contagiante. Toda a assistência se fortalece quando aprende a conjugar o plural”. A fala do gerente técnico e líder da Unidade Coronariana do HP (UCO), Dr. Mário de Seixas Rocha, sintetiza o espírito que levou a Instituição a mais um êxito inédito.
Para o gestor da Unidade de Pós-operatório Cardiovascular (UPC), Dr. Maurício Nunes, a certificação é uma consequência desse movimento global. “Independentemente da área, vivenciamos juntos o trabalho estratégico, as dificuldades, as superações e a expectativa de alcançar um único proposito: alinhar as práticas de segurança e qualidade no cuidado do paciente aos requisitos internacionais. Aprendemos que o velho ditado é verdadeiro: a união faz a força”, avalia. À frente da Unidade de Gastro-Hepatologia (UGH), Dr. Paulo Lisboa Bittencourt ratifica a participação efetiva dos profissionais nos planos de ação voltados à melhoria assistencial e destaca o empenho generalizado para implantar padrões de alto nível dentro de toda a linha de cuidado do paciente. “A conquista reflete muitos treinamentos para padronizar os processos internos, a forte participação multiprofissional no projeto terapêutico do paciente, o uso de ferramentas digitais para comunicar em tempo real e dinamizar o trabalho para o cumprimento de prazos. Estamos felizes, mas sabemos que há muito a fazer para preservar esse ritmo de aprimoramento contínuo”.
Líder da Emergência Geral, Dra. Diana Vinhaes, observa que as equipes clínicas representam um quantitativo expressivo do corpo funcional do HP e enfatiza a relevância de seguir altos padrões de qualidade no atendimento. “Somos parte de uma grande engrenagem que precisa estar afinada, focada no paciente. A Emergência Geral é porta principal de entrada do Hospital, exigindo atenção permanente das demais unidades. Aprendemos que é fundamental cultivar a cooperação, dedicação, o diálogo, espírito de equipe e amor ao nosso trabalho”. A mesma tônica permeou a Unidade de Terapia Semi-intensiva, onde a entrega e as atitudes de pertencimento das equipes foram decisivas para efetivar melhores resultados. Segundo o líder da Unidade, Dr. Márcio Peixoto, todos se empenharam na aquisição de novos conhecimentos, no contato com as demais unidades de medicina crítica, visando trabalhar em conjunto, compartilhar experiências positivas e mitigar fragilidades. “Nossa meta é consolidar a missão, visão e os valores do Hospital e a nossa estratégia é manter vivos o espírito de inquietude, engajamento, a motivação e esse sentimento de pertencimento dos profissionais, nossa maior riqueza. Nós do HP, temos uma peculiaridade: a perseverança nos objetivos. Encaramos os desafios com fé, capacidade de trabalho e resiliência”, afirma.
Na UTI Geral, a estratégia para o envolvimento coletivo foi evidenciar os ganhos gerados pelos processos novos. O entendimento de que todos atuam pela mesma causa foi outro facilitador na aproximação das diferentes áreas. “A mudança comportamental é consequência do entendimento da necessidade de transformação. Nossos profissionais se sentem partes do processo, sabem a relevância do seu trabalho para o grupo. Os diversos níveis de liderança são cruciais para contagiar equipes e fazê-las crer que é possível mudar paradigmas e alcançar o sucesso. Só se consegue isto com engajamento e entusiasmo”, conclui o líder da Unidade, Dr. Octavio Messeder.
Leia a revista Imagem Real de Julho/17:
http://www.hportugues.com.br/imprensa/revista-imagem-real