Notícias Fique por dentro das novidades

Protocolos gerenciados — Hospital Português da Bahia

10 de julho de 2017

Protocolos gerenciados

10 July 2017

AssistênciaMinimizar riscos ao paciente é o maior objetivo das instituições de saúde, em todo o mundo. Para atingir essa meta, a implantação de protocolos clínicos gerenciados baseados em evidencias científicas tem sido um meio estratégico de sistematizar as práticas dos profissionais que atuam na linha de frente do cuidado. No Hospital Português, a padronização do atendimento orientada por protocolos clínicos é uma realidade presente em diferentes áreas assistenciais que tem contribuído para a elevação dos níveis de qualidade e segurança durante a hospitalização. Gerente técnico do HP, Dr. Mário de Seixas Rocha observa que tais diretrizes estão alinhadas com os parâmetros internacionais de saúde e vêm sendo aperfeiçoadas ao longo das últimas décadas, à medida que a medicina avança. “O Hospital Português é um dos pioneiros na Bahia no seguimento de protocolos clínicos gerenciados. Estas ferramentas funcionam como um referencial para as práticas assistenciais, fortalecendo a cultura de cuidado do paciente entre os especialistas”, observa.

Desde o lançamento do Projeto de Protocolos Clínicos Embasados em Evidências, o HP tem conquistado altos níveis de segurança e qualidade assistencial com o seguimento de condutas específicas para cada área clínica. Um exemplo é o Protocolo de Cirurgia Segura, implantado em 2012 e que recebeu o reforço de checklist específico para garantir a segurança cirúrgica. Essa medida, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), potencializa a redução da mortalidade por complicações cirúrgicas em mais de 40%. O coordenador médico do Centro Cirúrgico do HP, Dr. Gustavo França observa que, dada à diversidade de procedimentos cirúrgicos, a ferramenta tem sido essencial para nortear esses tipos de intervenções, impelindo à conferência de etapas, formas de conduta, recursos associados à execução do procedimento e requisitos informados na internação do paciente, dificultando assim a possibilidade de variações no modus operandi. “A orientação da prática médica e especializada com o uso de protocolos minimiza e controla o risco cirúrgico, prevenindo eventos adversos evitáveis, como troca de medicamentos e operação de membros errados. A efetividade do método é atestada por evidências científicas embasadas no monitoramento contínuo de indicadores de qualidade da prática clínica”, ressalta.

Outros exemplos de protocolos clínicos gerenciados seguidos pelo HP são: o Protocolo de Prevenção de Queda que define o nível de vulnerabilidade do paciente (risco baixo ou elevado), motivando a identificação com pulseira na cor roxa, conforme diretrizes internacionais; o Protocolo de Atendimento do Infarto que ajuda na rápida identificação de pacientes com risco de infarto agudo do miocárdio (IAM), agilizando a definição da terapêutica adequada; o Protocolo de Sepse (infecção generalizada) que proporciona rapidez no atendimento, tratamento e avaliação deste quadro clínico; o Protocolo de TEV (Tromboembolismo Venoso) para pacientes clínicos e cirúrgicos vulneráveis ao desenvolvimento da patologia que tem ajudado o Hospital a avaliar, identificar e introduzir medidas preventivas para reduzir os riscos de acometimento desta condição. “Os indicadores de todos os protocolos utilizados no HP são compilados, compartilhados entre as equipes envolvidas  e discutidos, visando à manutenção de práticas assistenciais seguras para o paciente”, ressalta Dr. Mário. Esse monitoramento torna a padronização do atendimento com uso de protocolos um dos pontos fortes do Hospital que contribuíram para a conquista da certificação da Acreditação Canadense.

Leia a revista Imagem Real de Julho/17:
http://www.hportugues.com.br/imprensa/revista-imagem-real