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Saúde masculina — Hospital Português da Bahia

14 de agosto de 2017

Saúde masculina

14 August 2017

Achar que está saudável, desinformação, não possuir um plano de saúde, falta de tempo, medo de descobrir alguma doença, preconceito. Estas são algumas das principais razões que levam a população masculina brasileira a negligenciar a própria saúde, conforme pesquisas. Parte significativa desse público – cerca de 55 milhões de homens, segundo o Ministério da Saúde – encontra-se em plena idade produtiva, na faixa etária de 20 a 59 anos, e enfrenta problemas comuns à vida adulta e ao processo de envelhecimento. Quase sempre a resistência em ir ao médico só é quebrada com a intervenção da família. Diante desse cenário, o especialista do Centro de Urologia do Hospital Português, Dr. Cássio Pugas enfatiza a necessidade de transformar paradigmas e adotar um estilo de vida saudável, no qual esteja incluso o acompanhamento médico periódico, especialmente, buscando evitar o surgimento de patologias crônicas evitáveis.

1. Quais as principais doenças que afetam o homem brasileiro, na atualidade?

Nas diferentes fases da sua vida, o homem estará sujeito ao desenvolvimento de diferentes patologias, que interferem não apenas no bem-estar físico como também na saúde mental. Em função de mudanças no estilo de vida e aumento da longevidade, tem-se observado o surgimento expressivo de casos de doenças crônicas, como obesidade, diabetes, cardiopatias e diferentes tipos de câncer. O tumor de próstata, por exemplo, hoje, é o segundo tipo mais prevalente na população masculina, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer – INCA, perdendo apenas para o câncer de pele não-melanoma. Somente neste ano, mais de 60 mil brasileiros devem ser acometidos pela doença.

 2. Quais recursos têm sido empregados na prevenção e tratamento dessas patologias?

A informação representa a estratégia mais eficiente para prevenir doenças e combater a resistência masculina em cuidar da saúde. Paralelamente à difusão de novos conhecimentos à comunidade, através de campanhas sociais e educativas, há uma grande evolução nos métodos de diagnóstico e tratamento médico. Esse avanço permite que agora sejam realizados diagnósticos cada vez mais precisos e terapias cada vez mais individualizadas para a condição clínica de cada paciente. Quanto mais precocemente for diagnosticada uma doença e iniciado um tratamento, maior será a chance de uso de métodos menos invasivos e de cura.

 3. Quando o homem deve procurar um médico urologista?

Logo ao entrar na adolescência. Culturalmente, uma das principais preocupações masculinas é com a diminuição ou perda da libido, sendo que outras doenças também estão relacionadas aos sistemas urinário e reprodutor masculino, muitas, inclusive, sem a presença de sintomas iniciais.

 4. Com que periodicidade devem ser realizados exames preventivos?

Isso depende de uma série de fatores como a idade do paciente, o seu estado clínico, se apresenta ou não histórico familiar de patologias, dentre outros. Portanto, recomenda-se uma consulta médica inicial para a avaliação preliminar da condição clínica do paciente. A partir daí, o especialista irá determinar a periodicidade adequada para o acompanhamento médico de rotina. Essa atenção ajuda a prevenir o surgimento de doenças e também o agravamento de patologias pré-existentes.

5. Que orientação o senhor dá aos homens mais resistentes em cuidar da saúde?

A vida moderna impõe rotinas cada vez mais corridas e estressantes, que desafiam os homens no cumprimento dos seus diferentes papéis. Nesse contexto, o cuidado com a saúde muitas vezes é deixado de lado, abrindo caminhos para hábitos prejudiciais como o tabagismo, etilismo, sedentarismo, que são fatores comumente associados ao adoecimento masculino. Não deixe para procurar um especialista quando já existir algum sintoma patológico. A prevenção é o melhor hábito para a saúde.

 

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