Sensibilidade muscular pode ser síndrome da dor miofascial — Hospital Português da Bahia
14 de agosto de 2017
Sensibilidade muscular pode ser síndrome da dor miofascial
14 August 2017
Uma das queixas mais frequentes nos consultórios de ortopedia são as dores musculares. De acordo com especialistas no assunto, a má postura ou falta de ergonomia durante a utilização de computadores e/ou smartphones é a principal causa desencadeadora do problema, seguida de lesões por esforços repetitivos (LER), atividade física em excesso, levantamento de peso, dentre outros fatores. Como consequência pode surgir queimação, pontada ou tensão muscular, sensibilidade localizada, além de contrações ao pressionar determinada região do corpo. “Sempre que esses sintomas se apresentam de modo persistente, inclusive durante o repouso, é importante buscar a avaliação de um ortopedista para a realização do diagnóstico e tratamento correto. As pessoas não sabem que esse quadro pode mascarar a real origem do problema: a síndrome da dor miofascial”, adverte o especialista em coluna vertebral e coordenador médico do Serviço de Emergência em Ortopedia e Traumatologia do Hospital Português, Dr. Nicolas Gerardo.
O problema é caracterizado pela manifestação de dor ou sensibilidade em um ponto específico do corpo, geralmente, nas regiões que sofrem maior sobrecarga no dia a dia como os ombros, pescoço, costas e região lombar, podendo afetar também qualquer outra musculatura. “Essas extensões funcionam como pontos de gatilhos e ao serem palpadas revelam pequenas formações nodulares no músculo, causadoras das áreas sensíveis ou com dor”, informa o ortopedista. Adultos em idade produtiva costumam ser os mais afetados pela síndrome que, quando não tratada, pode levar a quadros severos de dor crônica e sistêmica, passando a interferir no desempenho das atividades pessoais e profissionais, com comprometimento da qualidade de vida ou mesmo incapacidade física.
A boa notícia é que a síndrome tem tratamento bem estabelecido e cura. Nesse sentido, a realização do diagnóstico – algumas vezes, com utilização de exames de imagem – tem papel essencial no direcionamento da conduta terapêutica mais adequada, sobretudo, para evitar a realização de procedimentos desnecessários. “A investigação de dores no pescoço ou na região cervical, por exemplo, pode demandar a avaliação por radiografia e/ou ressonância magnética, visando afastar a suspeita de patologias comuns na população, como a hérnia de disco, aumentando, desse modo, a precisão diagnóstica”, observa Dr. Nicolas. O ortopedista informa ainda que a terapia usualmente empregada consiste na realização de exercícios de alongamento para suavizar o desconforto, por vezes estando associados à fisioterapia e ao emprego de medicações para alívio da dor. “Somente um especialista pode identificar o grau de acometimento da musculatura do paciente e definir o tratamento mais adequado para a sua condição clínica. Medidas caseiras devem ser evitadas por não produzirem resultados efetivos e poderem agravar ainda mais o problema”, conclui.
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