Pré-diabetes, um sinal de alerta — Hospital Português da Bahia
7 de junho de 2018
Pré-diabetes, um sinal de alerta
07 June 2018
Com o advento dos exames laboratoriais de melhor qualidade e mais fácil acesso, é comum identificarmos problemas de saúde antes que estes se manifestem como sintomas clínicos. No caso da glicemia (açúcar do sangue), considera-se normal um nível de jejum entre 70 e 100 mg/dL, e após refeições entre 70 e 140 mg/dL. Para o diagnóstico de diabetes mellitus, considera-se um valor confirmatório se a glicemia estiver maior ou igual a 126 mg/dL (em jejum) e/ou maior ou igual a 200 mg/dL (após refeição).
Mas, então, o que seria o pré-diabetes? É uma condição em que a glicemia está acima do limite normal, mas ainda não atingiu os níveis para diagnóstico de diabetes, o que faz com que os sintomas típicos do início do diabetes (aumento da sede e da fome, perda rápida de peso, grande volume urinário) não estejam presentes. O pré-diabetes, muitas vezes, apresenta-se associado a outros fatores de risco cardiovascular, como obesidade, hipertensão e dislipidemia (problemas do colesterol). Hoje, sabe-se que os pacientes com pré-diabetes têm risco maior para problemas como retinopatia e neuropatia, em relação à população geral. Estima-se que aproximadamente 4 milhões de brasileiros tenham pré-diabetes, sendo que mais da metade desconhece o diagnóstico.
O tratamento do pré-diabetes consiste, primariamente, na alteração do estilo de vida. A atividade física (especialmente a aeróbica) tem um papel fundamental no controle da glicemia nestes pacientes. O ajuste nutricional, com melhoria da qualidade dos alimentos e diminuição do consumo de carboidratos de absorção rápida e gorduras saturadas, aliado ao aumento de fibras, também contribui para o retorno aos níveis normais de glicemia. O estudo DPPOS (Diabetes Prevention Program – Outcome Study) mostrou que, pacientes com pré-diabetes, que retornam à normalidade glicêmica, têm reduzido, pela metade, o risco de evoluir para o diabetes mellitus propriamente dito (este, infelizmente, ainda sem cura). Em alguns casos, usam-se medicações para ajudar no controle e evitar a progressão do problema.
Logo, o ideal é manter hábitos saudáveis para evitar o aumento da glicemia. Mas, se o pré-diabetes aparecer, ainda é possível agir para evitar a evolução para o diabetes mellitus e, assim, privar o organismo dos malefícios causados pela doença.
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