Problemas respiratórios na estação chuvosa — Hospital Português da Bahia
7 de junho de 2018
Problemas respiratórios na estação chuvosa
07 June 2018
Historicamente, no Brasil, o maior volume de chuvas entre os meses de maio e agosto, repercute no alto índice de internações hospitalares, causadas por problemas respiratórios. Nesta época do ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) costuma registrar maior ocorrência de doenças das vias aéreas, como resfriados, gripes, pneumonia, bronquiolite, rinossinusites alérgicas, amigdalite, nasofaringite, dentre outras infecções respiratórias agudas. O pneumologista e coordenador do Serviço de Pneumologia e da UTI Geral do Hospital Português, Dr. Octávio Messeder, e a coordenadora e especialista da Emergência de Otorrinolaringologia da Instituição, Dra. Loren Britto, explicam as razões que propiciam este cenário e recomendam alguns cuidados para prevenir e combater, efetivamente, tais problemas de saúde no outono e inverno.
“No período de chuvas, diversos fatores favorecem as infecções respiratórias. Pessoas sensíveis às mudanças climáticas costumam desenvolver rinossinusites alérgicas, laringites, dentre outros problemas; já quem permanece em locais fechados, com aglomerações, tem mais chances de contrair vírus e bactérias causadoras de patologias respiratórias”, informa Dra. Loren. A otorrinolaringologista observa que as reações físicas a estas doenças, quase sempre, comprometem a qualidade de vida, em maior ou menor grau, conforme o estado clínico apresentado. Alguns sintomas podem persistir por mais de uma semana, como febre acima de 38 graus, dor de garganta, espirros, secreção nasal e tosse, sendo necessária a busca por atendimento médico. Em muitos casos, a investigação clínica pode revelar diagnósticos mais graves, como o de pneumonia. “No próprio consultório, é possível empregar tecnologias com alta precisão diagnóstica e iniciar um tratamento eficaz para alívio de sintomas e recuperação do bem-estar físico do paciente”, afirma a otorrinolaringologista.
Os resfriados comuns costumam ser brandos e ter duração de três ou quatro dias, sendo causados por mais de 200 tipos diferentes de vírus, principalmente, o rinovírus. A gripe, causada pelo vírus influenza, em geral, é mais grave, afetando o organismo por cerca de sete dias. Já os sintomas de infecção pulmonar podem durar semanas. “Somente um especialista pode fazer uma avaliação criteriosa do paciente e tratar efetivamente as infecções respiratórias, de modo individualizado, conforme a doença e o quadro clínico diagnosticado”, observa Dr. Octávio, ressaltando que a prevenção é, ainda, a melhor alternativa. Para tanto, o pneumologista recomenda a vacinação contra o vírus influenza, sobretudo nas populações mais vulneráveis (idosos, gestantes, crianças, profissionais da saúde e portadores de doenças pulmonares crônicas, como asma, enfisema e bronquite). Outras medidas preventivas destacadas pelo pneumologista são: a imunização de recém-nascidos contra a tuberculose, pela vacina BCG; higienizar as mãos regularmente (com água e sabão ou álcool em gel) e, se estiver resfriado ou gripado, usar lenços descartáveis, bem como, proteger a boca com o antebraço, ao tossir.
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