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Escolhas influenciam saúde masculina

7 de agosto de 2018

O estilo de vida do homem brasileiro, inevitavelmente, se reflete na sua saúde e qualidade de vida. É o que demonstra o levantamento do Ministério da Saúde (MS), por meio do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017).

Entre os homens, a ingestão regular de frutas e hortaliças é menor (27,8%), em relação às mulheres (40,4%). Por outro lado, eles lideram o consumo abusivo de bebidas alcóolicas (27%) e refrigerantes (17,4%), na comparação com o público feminino (12,2%). Eles, também, são maioria na condução de veículos após ingerir bebidas alcoólicas, no hábito de fumar e nos diagnósticos de hipertensão arterial, sobrepeso, obesidade e diabetes.

Em contrapartida, os homens vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres. Para a cardiologista e vice coordenadora da Unidade de Pós-operatório Cardiovascular (UPC) do Hospital Português (HP), Dra. Rebecca Reis, esses dados reiteram o quanto as escolhas diárias interferem na saúde. “Desenvolver hábitos saudáveis (atividade física frequente, refeições equilibradas, momentos de lazer e avaliação médica regular) é tão importante quanto evitar comportamentos nocivos, para conquistar uma vida plena, em todas as idades”, observa.

De fato, as evidências científicas atestam as vantagens de cuidar do organismo e os danos causados por costumes nocivos. Tabagismo, sedentarismo, consumo excessivo de alimentos industrializados e bebidas alcoólicas são, reconhecidamente, fatores de risco para as principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) – diabetes, câncer, doenças respiratórias crônicas e cardiovasculares. No caso das doenças cardiovasculares – principal causa de morte, no mundo – o comportamento saudável é um adjuvante na redução do risco para aterosclerose, condição diretamente associada ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

“Hoje, a prevenção, o tratamento e acompanhamento das diferentes DCNT contam com alto nível de precisão e eficiência, em centros de referência, como o Hospital Português”, ressalta Dra. Rebecca. Nas diferentes áreas médicas, o HP oferece tecnologias avançadas, acolhimento humano, multidisciplinar e personalizado. Na Cardiologia, os pacientes contam com equipes clínicas e cirúrgicas especializadas, Serviços de Ecocardiografia, Eletrocardiografia, Arritmologia e Eletrofisiologia, Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista; e unidades exclusivas de Cardiologia Intensiva: Unidade Coronariana (UCO) e Unidade de Pós-operatório de Cirurgia Cardiovascular (UPC).

Essa infraestrutura é, também, um diferencial no cuidado de outras DCNT frequentes, na atualidade: a obesidade e o diabetes. A cada ano, 150 mil brasileiros desenvolvem diabetes; doença presente em 7,8% dos homens, segundo a pesquisa Vigitel. Na última década, o número global de portadores desta patologia cresceu 61,8%. Em ascensão mundial semelhante, a obesidade já atinge 18,9% dos brasileiros de ambos os sexos, de acordo com a mesma pesquisa. O presidente da Sociedade Baiana de Endocrinologia (SBEM Bahia) e especialista do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do HP, Dr. Joaquim Custódio, ressalta o estilo de vida inadequado, envolvendo sedentarismo e excessos alimentares, como um estímulo importante ao sobrepeso; condição diretamente relacionada à obesidade e ao diabetes. Em ambos os casos, o endocrinologista destaca que o controle efetivo da patologia é maior com acompanhamento individual e especializado do paciente.

“Sabemos, por exemplo, da maior resistência masculina no momento de buscar ajuda médica, por razões socioculturais. O cuidado personalizado considera esses fatores peculiares, visando uma adesão satisfatória ao plano terapêutico e, consequentemente, trazendo melhores resultados”, acrescenta. Tanto no atendimento aos portadores de diabetes, quanto na assistência às pessoas com obesidade, o Serviço de Endocrinologia do HP emprega recursos inovadores no diagnóstico clínico e na terapia medicamentosa. “A especialidade tem evoluído bastante, proporcionando tratamentos mais eficientes e menos invasivos, com respostas excelentes. Mas, a promoção de atitudes benéficas no nosso dia a dia continua sendo a melhor forma de prevenir o sobrepeso e aumento glicêmico para preservar a saúde”, orienta.

A evolução da medicina traz perspectivas promissoras, também, no combate ao principal fator de risco para o câncer e as doenças respiratórias crônicas, o tabagismo. Mesmo em declínio, o hábito é mantido por 10,1% dos adultos brasileiros, sendo mais frequente no universo masculino (13,2%) do que no feminino (7,5%), conforme a pesquisa Vigitel. Em Salvador, os fumantes somam 4,1%. Para esse público, o tratamento específico é uma alternativa eficaz, de acordo com a pneumologista do Programa Antitabagismo do HP, Dra. Marta Leite. “Associamos acompanhamento multidisciplinar, medicamentos modernos e terapias comportamentais adaptadas para cada paciente, potencializando o abandono do vício”, informa. Além de tratar as DCNT, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), o Serviço de Pneumologia soma expertise com a Oncologia do HP. “Fumantes e ex-fumantes têm risco aumentado para o câncer. Nosso trabalho visa prevenir, diagnosticar, tratar e reabilitar pacientes com câncer pulmonar, um dos mais agressivos”, completa.

Nos diferentes tipos de câncer, o HP dá assistência completa ao paciente, incluindo: Centro de Oncologia, Laboratório de Análise Clínicas, Centro Cirúrgico, Serviços de Endoscopia Digestiva, Bioimagem, Radioterapia, Radiologia Convencional e Intervencionista; além do time de cirurgiões oncológicos, oncologistas clínicos, radio-oncologistas e hematologistas, enfermeiros, técnicos, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, fisioterapeutas, entre outros profissionais. “Dispomos de especialistas experientes e atualizados na condução dos tumores mais frequentes em nossa população; parque tecnológico de ponta e estratégias terapêuticas altamente avançadas. Esse arcabouço nos permite alcançar melhor resolutividade, preservando a qualidade de vida do paciente durante a terapia”, finaliza o oncologista clínico do Centro de Oncologia HP, Dr. André Bacellar.

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