O trabalho social de conscientização sobre a importância da doação de órgãos, feito por entidades reguladoras e centros transplantadores brasileiros, alcança o melhor momento das duas últimas décadas, conforme levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Em 2017, foram realizados 27 mil transplantes – número que supera os 25 mil procedimentos desse tipo feitos no ano anterior. Mesmo positivo, esse resultado não elimina a atual fila de espera por transplantes de órgãos, no País. Hoje, mais de 33 mil adultos e crianças aguardam por um doador de órgãos, como coração, rins, pulmão e fígado, segundo a ABTO.
“A atuação de entidades transplantadoras, como o Hospital Português, é essencial no combate ao preconceito, que ainda envolve esse tema. A informação é o nosso instrumento para sensibilizar as famílias de potenciais doadores. Mostramos que a vida pode ganhar novo significado, em um momento de dor, quando se exercita a solidariedade”, destaca Dra. Raquel Hermes, atual coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do HP.
Centro de referência na Bahia, o Hospital filantrópico possui histórico de êxitos e pioneirismo nos Programas de Transplantes de Fígado e Rim. Esta infraestrutura de ponta permite que a doação seja feita no próprio Hospital, dando agilidade ao processo e reduzindo a espera de famílias e pacientes que aguardam na fila. “O tratamento cirúrgico por transplante está diretamente ligado à doação de órgãos, sendo um método efetivo, em muitos casos. À medida que o número de doações aumenta, mais transplantes são feitos e mais pessoas são beneficiadas. No HP, dispomos de equipes altamente preparadas e todos os recursos necessários para cirurgias de alta complexidade, desde a captação de órgãos até o transplante”, ressalta a médica.
Neste mês emblemático de conscientização sobre a doação de órgãos, o HP participa da Campanha Setembro Verde, com um evento aberto ao público, no dia 12, das 14h às 17h, no auditório do Centro Médico HP. A programação gira sobre os mitos e verdades acerca da doação de órgãos, tendo a participação de especialistas de áreas de referência do HP, como a própria CIHDOTT e o Programa de Transplante de Fígado, além de convidados, como a coordenadora da Central Estadual de Transplantes, América Sodré, e a coordenadora do Banco de Olhos da Bahia, Marli Nascimento.
Dra. Raquel lembra, ainda, que o transplante de órgãos é o resultado final de um trabalho em cadeia, que envolve a solidariedade das famílias de potenciais doadores, a atuação das entidades reguladoras em todo o processo de captação e doação de órgãos e, finalmente, a infraestrutura de centros transplantadores, como o HP, na realização cirúrgica e acompanhamento contínuo desses pacientes, através do Sistema Único de Saúde (SUS). “É uma corrida contra o tempo, para que o órgão doado encontre um receptor. Cada vida salva pelo transplante fortalece mais o elo existente entre todos os envolvidos”, finaliza.
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