Mais comuns (e visíveis) nas pernas, as varizes e os vasinhos atingem a autoestima e o bem-estar feminino em cheio. A doença varicosa nos membros inferiores, como é denominada por especialistas, está intimamente ligada a fatores genéticos e não tem cura; mas pode ser tratada. Negligenciar o problema potencializa transtornos à saúde com o avanço da idade, podendo contribuir para o desenvolvimento de trombose, úlceras, insuficiência venosa e redução da qualidade de vida. Por outro lado, a evolução de técnicas terapêuticas no campo da Angiologia, permite conter o avanço deste problema, com resultados cada vez melhores, na avaliação do angiologista da equipe de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital Português (HP), Dr. Almiro Vieira de Melo Neto. “Felizmente, o avanço da especialidade de Cirurgia Vascular, hoje, viabiliza o emprego de diferentes tratamentos eficientes e individualizados para a necessidade de cada paciente”, observa.
Consultar um médico angiologista ou cirurgião vascular é o primeiro passo para quem busca melhorar a aparência das pernas e, principalmente, solucionar sintomas que comprometem a circulação venosa e geram desconforto nos membros inferiores, como dor, peso e queimação. Além da relação com a hereditariedade, a doença venosa pode ser desencadeada por outros fatores, como: reposição hormonal, gestação, sedentarismo, sobrepeso e permanência de pé ou sentado, por longos períodos. “Mostramos que esses aspectos têm papel relevante no surgimento e agravamento dos vasinhos, que podem se transformar em varizes, buscando esclarecer como evitar, diminuir ou retardar o aparecimento do problema. Por isso, a avalição precoce da paciente amplia as perspectivas de controlar a evolução da doença”, informa Dr. Almiro.
Antes de iniciar a terapia, a paciente deve passar por avaliação completa, incluindo exames complementares de alto nível e mapeamento venoso de todas as regiões a serem tratadas. A documentação fotográfica é outro recurso preliminar disponível. Essa atenção individualizada ajuda a definir o método mais adequado, pois considera características pessoais como o tom de pele (fototipo), o tamanho e a localização dos vasinhos ou varizes. “As novas tecnologias têm sido um diferencial no preparo das pacientes para o diagnóstico e tratamento da doença varicosa, proporcionando efetividade terapêutica e estética, tanto para os vasinhos (telangectasias) e veias nutridoras (reticulares), como para as varizes de maior calibre”, observa o angiologista.
Na última década, a Flebologia (subespecialiadade médica dedicada ao tratamento de doenças venosas) trouxe avanços significativos para a Cirurgia Vascular, incluindo métodos diversos para tratar os diferentes estágios da doença venosa. O arsenal terapêutico atual abrange técnicas como: Laser Endovenoso (Termoablação) e Transdêrmico, Radiofrequência, Espuma Densa Ecoguiada, Escleroterapia, Crioescleroterapia com Resfriamento de Pele, Mapeamento Venoso com Realidade Aumentada, dentre outras. Tais métodos contam com a infraestrutura completa do Hospital Português, no diagnóstico e tratamento da doença arterial ou venosa, em qualquer estágio. Conforme o caso clínico, a assistência pode ser prestada no consultório de Angiologia e Cirurgia Vascular, no Centro Médico HP, ou no Hospital-Dia do HP.
Esses diferenciais, aliados à avaliação precisa da paciente e ao planejamento cuidadoso de todas as etapas do tratamento, têm potencializado resultados de excelência, de acordo com o angiologista. Os benefícios se estendem à parte funcional (fisiológica) e estética, proporcionando o retorno precoce da mulher às suas atividades cotidianas, com menos dor e hematomas. “A técnica escolhida e a disciplina da paciente no acompanhamento pós-tratamento são fatores que influenciam no resultado. Mas se ela pratica atividade física regularmente, utiliza meias elásticas no dia a dia, cuida da alimentação e evita agentes hormonais, na medida do possível, provavelmente terá uma resposta melhor ao procedimento”, finaliza com essa dica.
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