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Controle e prevenção das infecções hospitalares

14 de maio de 2019

A importância de seguir medidas preventivas contra infecção associada aos cuidados de saúde, visando manter um ambiente seguro para pacientes, visitantes e profissionais da área, ganha destaque no Dia Mundial de Higienização das Mãos (05/05) e Dia Nacional de Controle da Infecção Hospitalar (15/05). Entretanto, em instituições de referência, como o Hospital Português, a atenção com o cumprimento de protocolos de controle de infecções é uma rotina no dia a dia das equipes assistenciais. Superintendente médico da Instituição, Dr. Vicente Araújo ressalta que “essa atuação focada e engajada cumpre o plano de ações anual da Instituição, atende as determinações da ANVISA e as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), contribuindo para prevenir cerca de 30% dos eventos que podem ser evitados”.

Nesse sentido, o trabalho capitaneado pela CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) do HP, para consolidar a rotina de higiene das mãos e o monitoramento permanente dos fatores clássicos de risco, se reflete na efetivação de melhores práticas pelos colaboradores dos diferentes serviços hospitalares, conforme observa o líder da Infectologia da Instituição, Dr. Alessandro Farias. “A CCIH atua com o objetivo de reduzir ao máximo os índices de complicações nos pacientes sob o cuidado hospitalar, desempenhando papel essencial na mobilização de todos os envolvidos com esta causa. Em contrapartida, os profissionais das diversas equipes assistenciais são peças fundamentais para o êxito deste trabalho coletivo”, observa.

Difundir a visão de que todos são controladores de infecção é uma das estratégias do HP, para assegurar o controle permanente de infecções e evitar que esta meta seja algo pontual. A Instituição também desenvolve ações dirigidas e específicas à sua realidade particular, garantindo maior eficiência no combate às infecções. “Cada unidade de saúde apresenta características próprias: número de leitos, profissionais de saúde, leitos de UTI, condição de pacientes, ou seja, aspectos que indicam a necessidade de personalizar os resultados. Ao adaptarmos as ações preventivas para a nossa realidade e fazermos o uso diário de medidas de controle dos diferentes fatores de risco (com monitoramento e higienização adequada, conforme os protocolos estabelecidos para prevenção associada a cada um deles), ampliamos, significativamente, a segurança do paciente”, finaliza.