A neoplasia de mama é o segundo câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, perdendo apenas para o de pele. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), devem surgir mais de 59,7 mil casos no biênio 2018/2019.
Dentre a população acometida pela doença, estima-se que cerca de 30% destas pessoas poderiam ter evitado a patologia com adoção de hábitos saudáveis, como atividades físicas regulares, alimentação adequada, além de evitar o consumo de cigarros, reduzir o uso de bebidas alcoólicas, e manter o peso nos limites normais para idade e gênero.
Ainda segundo o INCA, os sintomas do câncer de mama podem ser percebidos em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio de alguns sinais: nódulo fixo e geralmente indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do mamilo; pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço e saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.
A campanha mundial do Outubro Rosa alerta para essa realidade, por meio da mobilização de diversos segmentos, entre instituições de saúde e sociedade civil, como forma de conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce.
Embora muitos avanços venham ocorrendo no combate ao câncer de mama, nas últimas décadas, os procedimentos para tratar a doença dependem da fase em que se encontra e do tipo do tumor. Dentre as alternativas de tratamento, inclui-se a cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica. Quando diagnosticado no início, o tratamento tem maior potencial curativo. No caso da doença já possuir metástases (quando o câncer se espalhou para outros órgãos), serão utilizados recursos que buscam prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.
Seguindo uma tendência mundial de integrar assistência completa multiprofissional em oncologia, o Hospital Português atua na prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento humanizado e individualizado dos diferentes tipos de tumores, através da atuação das equipes especializadas do Centro de Oncologia.
De acordo com Dr. Vicente Araujo, superintendente médico do HP, “Os investimentos no campo da oncologia incorpora o cuidado do paciente com o câncer a uma infraestrutura preparada para atendimentos de alta complexidade. O trabalho em conjunto com as demais equipes do HP, aliado a utilização dos recursos tecnológicos, será possível oferecer um melhor tratamento. O acolhimento de pacientes e acompanhantes é feito por um time multiprofissional experiente e preparado que, inclui, conforme cada caso: oncologistas clínicos, cirurgiões especializados em mastologia, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, dentre outros profissionais”.
O líder do Serviço de Bioimagem e Radiologia do HP, Dr. João Rafael Carneiro, diz que, segundo o INCA, a maior parte dos casos são descobertos pelas próprias mulheres, por meio do autoexame. “Quanto mais cedo for, maior a possibilidade de evitar tratamentos agressivos. E assim, serão melhores os resultados”. O especialista considera que o bom acompanhamento médico começa no consultório, com uma história clínica apurada. “A avaliação de risco deve ser feita de acordo com a história familiar e, posteriormente, será traçada a estratégia de rastreio que será tomada”, completa o profissional.
Diagnóstico
O Ministério da Saúde recomenda que os exames de rastreio devam ser realizados mesmo quando não há sintomas suspeitos. A mamografia é indicada para mulheres dos 50 aos 69 anos, a cada dois anos. Essa avaliação poderá ser conjunta com o ultrassom, já que amplia as possibilidades para detecção da doença. Este procedimento dever ser preferencialmente anual.
Com relação ao diagnóstico por imagem, atualmente, o HP conta com exames de mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética, além de novos métodos, como a tomossíntese e a elastografia ultrassônica. A indicação desses procedimentos depende da faixa etária da paciente, composição do tecido mamário, história clínica de cirurgia prévia e quais exames já foram realizados até o momento da avaliação. “O diagnóstico definitivo é feito por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia.”, finaliza o Dr. João Rafael Carneiro.
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