Com o amplo alcance das mídias sociais, na atualidade, diversos mitos relacionados à vacinação têm se propagado, gerando dúvidas e desinformação quanto a real eficácia da imunização. Notícias falsas seguem influenciando a decisão de se vacinar, enquanto a falta de informação, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), é uma das causas apontadas por 57% das pessoas que não se vacinam ou argumentam não encontrar vacina para a doença específica (31%), medo de efeitos colaterais (24%) e medo de adoecer (18%). Logo, a antivacinação é fruto de desconhecimento sobre os vastos benefícios da imunização.
Mas, você conhece os riscos de não se vacinar e sabe por que é tão importante manter o calendário de vacinação atualizado, desde a infância? A resposta é simples: as vacinas protegem a saúde. A imunização preventiva elimina riscos de adoecer e ter complicações (muitas vezes, fatais); protege entre 90% e 100% das pessoas; faz da paralisia infantil (poliomielite) uma doença remota; promove o controle do sarampo, da difteria e do tétano (inclusive neonatal); erradicou a varíola em todo o planeta e reduz, significativamente, o número de casos de meningites bacterianas e mortalidade infantil, de adultos e idosos, aumentando a qualidade e a expectativa de vida. Nos últimos dois séculos, a vacinação elevou a média de vida global em cerca de 30 anos.
Tamanhos benefícios no controle e eliminação de doenças infecciosas – comprovados por estudos sobre a ação segura e eficaz das vacinas – acontecem devido ao estímulo do nosso sistema imunológico. Ao produzir anticorpos, aumentamos nossa defesa contra a multiplicação de micro-organismos (bactérias e vírus) causadores de infecções que ameaçam a vida. Nosso sistema imune é capaz de recordar doenças já combatidas e reativar um processo complexo de defesa, sempre que tiver contato os mesmos agentes infecciosos. Mas, essa memória imunológica nem sempre é eficiente. Por isso, existem vacinas e doses de reforço para algumas delas.
Com a imunização é possível evitar que uma pessoa tenha doenças, como sarampo e catapora (varicela). As doses de reforço também são necessárias, quando a memória imunológica do organismo e um único estímulo ao sistema imune não bastam, para evitar o adoecimento – como nos casos de difteria, tétano, coqueluche e doença meningocócica. Assim, se uma população deixa de se vacinar, o estado de saúde geral fica vulnerável frente a doenças evitáveis pela vacinação. No Brasil, parte da população deixou de se imunizar contra o sarampo, motivando o retorno dessa doença já erradicada, há décadas. O mesmo acontece em alguns países da Europa, onde o sarampo e a rubéola têm ressurgido pela ausência de imunização, prejudicando a saúde pública com surtos das doenças, gastos com tratamento e internações, e até mesmo mortes.
Lembre-se: a vacinação é um ato de amor e deve ser mantida, desde o nascimento, em todas as fases da vida, conforme descrito no calendário vacinal!
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