Psicóloga orienta como enfrentar o isolamento social, preservando o equilíbrio e o bem-estar
As mudanças no convívio social, o excesso de informação e o risco iminente de contágio pelo novo coronavírus são alguns desdobramentos da pandemia de Covid-19. O enfrentamento deste cenário, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem elevado os níveis de estresse e ansiedade na população, e potencializado sentimentos de solidão, desamparo, medo e angústia, especialmente, em quem já lida com problemas psicoemocionais. Algumas pesquisas apontam para os impactos psicológicos da atual pandemia, em curto e longo prazo, em todo o mundo. Cuidar da saúde mental nunca foi tão importante como agora, na avaliação da especialista do Serviço de Psicologia do Hospital Português (HP), Elisa Teixeira. “Temos observado um aumento na ansiedade, nos sintomas de depressão e transtornos do estresse pós-traumático. Em função disso, o Conselho Federal de Psicologia orienta o uso das novas tecnologias de comunicação digital para viabilizar a psicoterapia à distância”, informa a terapeuta.
Com esse propósito, diversos profissionais psicólogos estão realizando o atendimento voluntário à distância, por telefone ou via internet. Esse suporte disponível deve ser buscado, sempre que preciso, na visão da psicóloga, visando o melhor enfrentamento da recomendação de não sair de casa. “Vivemos numa época em que diversos problemas de saúde estão relacionados ao estilo de vida e ritmo acelerado. Afinal, corpo e mente estão conectados. Agora, vivenciamos um momento de pausa necessário, com muitas mudanças na rotina das pessoas. Contudo, podemos buscar ajuda para ressignificar essa experiência; pois, mesmo involuntária e difícil, essa fase vai passar e pode representar uma oportunidade de dedicar tempo e atenção para o autocuidado e autoconhecimento”, pondera a especialista, que destaca outros aspectos importantes, a seguir, para conservar a saúde mental nesse período.
Cuidado com a quantidade e qualidade (fake news) das informações que você acessa. Informar-se é importante, mas separe horários para se atualizar, preservando uma rotina saudável. Observe como você reage às notícias e quais efeitos elas têm sobre você.
Relacionamentos são importantes para a saúde mental. Use as redes sociais como aliadas para se conectar com pessoas do seu ciclo social e familiar. É saudável manter contato com a família e os amigos.
Seja solidário com quem precisa de apoio extra. A OMS afirma que ajudar faz bem, não só para quem é ajudado, como também para quem auxilia. Participe e incentive atitudes e campanhas solidárias em momentos difíceis.
Durante momentos de estresse, pare e preste atenção em você, nas suas atividades e sentimentos. Investir em um bom sono, alimentação equilibrada e prática de exercícios, faz bem para o corpo e a mente.
Veja o distanciamento social como uma contribuição aos profissionais da saúde. A reclusão domiciliar é fundamental para o enfrentamento dessa crise. Reconhecer e apoiar (como puder) os profissionais da linha de frente do cuidado, pode fazer bem para a sua saúde mental.
Descubra e compartilhe histórias positivas sobre a situação atual. Não negue a realidade da pandemia, mas observe a rede de ações e práticas de solidariedade que se formam em momentos de crise como este.
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