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Serviço de Arritmia do HP: há 20 anos, cuidando do coração

22 de maio de 2020

No momento em que a comunidade convive com o risco iminente de agravamento de cardiopatias pelo novo coronavírus, e consequente necessidade de suporte especializado, o Hospital Português (HP) consolida a expertise nos diagnósticos e tratamentos nessa área, ao completar duas décadas de atividades do Serviço de Arritmia. Integrando diferenciais como vanguardismo, altas tecnologias e times especializados no cuidado do coração, há 20 anos a unidade investiga e trata as alterações do ritmo cardíaco, as chamadas arritmias cardíacas, oportunizando a definição de estratégias terapêuticas focadas na melhora da qualidade de vida dos pacientes.

De acordo com o cardiologista líder do Serviço, Dr. Luiz Magalhães, as arritmias acometem milhões de brasileiros, podendo ser benignas e curáveis, como, também, malignas e gerar mais de 300 mil mortes súbitas, por ano. A orientação para prevenir o problema é manter o check-up cardiológico atualizado, visando o diagnóstico e tratamento precoces, além do não agravamento da patologia. Nesse sentido, o Serviço oferece uma gama de exames diagnósticos para apurar distúrbios no ritmo do coração: Eletrocardiograma, Holter, Monitorização Cardíaca Implantável e Estudo Eletrofisiológico.

“Hoje, o HP mantém-se pari passu com as melhores condutas mundiais da Arritmia. A infraestrutura do Serviço em permanente atualização tem contribuído para a alta resolutividade dos problemas mais presentes em nossa população”, afirma o cardiologista, destacando a criação da unidade como um passo importante para equiparar a assistência baiana, ao cuidado especializado dos melhores centros de cardiologia do Brasil. A trajetória de sucesso do Serviço teve início logo na inauguração, com a incorporação progressiva de alta tecnologia para abordagem das arritmias. “Essa inovação fez do HP o primeiro hospital filantrópico baiano a realizar ablação por cateter, procedimento capaz de curar a arritmia cardíaca”, completa Dr. Luiz Magalhães.

Atualmente, a Instituição disponibiliza métodos variados para tratar o problema. A cauterização dos focos de arritmia (ablação por cateter) emprega tecnologias modernas, como radiofrequência, crioablação e mapeamento eletroanatômico computadorizado. Outra possibilidade terapêutica é o implante de dispositivos, como marca-passo, desfibrilador cardíaco e ressincronizador ventricular. No último ano, o HP foi pioneiro no implante de marca-passo hissiano, na região Norte Nordeste, após adquirir as mais avançadas modalidades de tratamento mundial para arritmias. O procedimento inovador é uma alternativa à estimulação convencional e reduz a possibilidade de efeitos adversos da estimulação cardíaca artificial. O maior benefício é permitir batimentos do coração praticamente iguais ao natural.

Arritmias e Covid-19

Seguindo protocolos rigorosos de conduta e avaliação adequada para cada caso clínico, o Serviço de Arritmia do HP se mantém preparado para atender pacientes com diferentes alterações no ritmo cardíaco, inclusive aqueles infectados pela Covid-19, visto que o coração é um dos órgãos mais afetados pelo novo coronavírus. “Em pacientes infectados foram observadas alterações do músculo cardíaco, com inflamação e sinais semelhantes aos de um infarto do miocárdio, além de maior predisposição para arritmias cardíacas potencialmente letais”, observa Dr. Luiz Magalhães.

Para pessoas dos grupos de risco, o cardiologista recomenda seguir as orientações médicas e governamentais, como o uso regular de medicamentos conforme a prescrição médica e o acompanhamento cardiológico de rotina, sobretudo, se há problemas pré-existentes. “Esse cuidado é essencial para evitar o agravamento de doenças. É preciso se proteger da pandemia, mas, sem negligenciar outros problemas de saúde”, conclui o cardiologista.