Hidratação adequada ajuda a evitar cálculos renais
11 de janeiro de 2021
Sabia que o risco de desenvolver cálculos renais é maior nos meses mais quentes do ano? Nesse período, anualmente é observado um acréscimo médio de 30% no surgimento de casos do problema na população, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). O especialista do Centro de Urologia do Hospital Português (HP), Dr. Cássio Pugas, explica as razões para esse aumento alinhado ao predomínio do clima quente. “Os rins têm um papel fundamental no equilíbrio de minerais e hormônios em todos os compartimentos corporais, sobretudo, através da excreção desses elementos pela urina (que é constituída principalmente de água). Portanto, se ingerimos pouca água ou a perdemos em maior quantidade pela transpiração, todas as substâncias presentes na urina ficam mais concentradas, com suas moléculas mais próximas, facilitando a formação de litíase renal (cálculos urinários) em pessoas com predisposição genética”, informa o urologista.
Logo, beber água em quantidade compatível com as necessidades individuais hidrata e contribui para o desempenho pleno de órgãos essenciais ao bem-estar, como os rins. A recomendação do Ministério da Saúde é que cada pessoa beba em média 2,5 litros de água, por dia. Esse consumo pode variar de pessoa para pessoa. O importante é compensar sempre a perda natural de líquidos, seja pela realização de alguma atividade física, pelo suor ou micção. Quem tem predisposição genética para desenvolver cálculo renal, está acima do peso, tem mais de 40 anos de idade ou é do sexo masculino precisa estar atento ao consumo regular de líquidos. “Quem usa medicações específicas ou tem obesidade, hipertensão arterial, gota ou diabetes deve consultar um urologista, ao menos uma vez por ano, como medida preventiva”, recomenda o médico.
O diagnóstico da litíase renal é feito por exames de imagem, como raios-X, ultrassom ou tomografia computadorizada. Geralmente, os cálculos são pequenos e expelidos espontaneamente pela urina. Porém, Dr. Cássio informa que, em alguns casos, esses cálculos menores não conseguem ser eliminados naturalmente e ficam impactados no trajeto entre o rim e a bexiga (ureter), provocando uma crise bastante dolorosa conhecida como cólica renal – que costuma levar o paciente à unidade de emergência. “Nessas situações, o paciente requer pronto atendimento para a melhora imediata da dor e avaliação adequada, pois, com alguma frequência, a cólica renal se associa a um quadro de infecção do trato urinário superior (pielonefrite aguda). Se não for identificada e tratada imediatamente, essa condição pode evoluir para uma infecção grave e com potencial risco de morte”, adverte o médico.
O urologista destaca que, hoje, existem vários tratamentos modernos e minimamente invasivos para a litíase urinária. “A Litotripsia Extracorpórea é um procedimento ambulatorial, que dura poucos minutos, sem necessidade de anestesia ou internamento. Há ainda várias cirurgias pouco invasivas em que utilizamos alta tecnologia e materiais sofisticados, que permitem a resolução de todos os tipos de cálculos, sem nenhum corte e com internação bastante curta”, informa o urologista.
Esses procedimentos são realizados no Centro de Urologia do Hospital Português, que dispõe de equipamentos de ponta com tecnologia alemã de última geração, como o aparelho Dornier Compact Sigma. A ferramenta avançada tem desempenho preciso na emissão de ondas eletromagnéticas que quebram o cálculo renal. “É um tratamento indolor para o paciente, indicado para cálculos renais de densidade mais baixa, inferiores a 1,5 centímetros e que estejam fora da fase aguda. Nos demais casos utilizamos aparelhos endoscópicos de última geração, ultrafinos e flexíveis, para acessar os cálculos em todo o trato urinário e destruí-los completamente, com uso de fibra laser de alta eficácia. Como consequência, o paciente pode retornar às suas atividades diárias e profissionais em tempo bastante reduzido”, finaliza o especialista.
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