Segurança, controle de fluxos e processos são alguns benefícios dessa jornada de digitalização, iniciada 18 anos.
O mundo experimenta as inúmeras vantagens de ter novas tecnologias introduzidas no dia a dia das pessoas e empresas dos mais diversos segmentos. No mercado da saúde não é diferente. Desde que a área atentou para os benefícios diretos ligados à digitalização de processos, muita coisa mudou significativamente. As melhorias são perceptíveis especialmente no que diz espeito à qualidade e segurança assistencial, como observa o coordenador de TI do Hospital Português (HP), Leonardo Gomes.
“O HP iniciou sua jornada de digitalização há 18 anos. Toda a mecânica de reengenharia de processos internos foi desafiadora no princípio, uma vez que trouxe uma completa mudança de paradigmas e conceitos, em alguns cenários. Tarefas que muitas vezes eram executadas da mesma maneira há mais de 20 anos tiveram de ser redesenhadas, dando lugar ao novo modelo de trabalho. Hoje, vemos resultados muito significativos dessa transição”, lembra o coordenador.
O apoio irrestrito e a postura decidida da alta gestão do HP foram de fundamental importância para todo o processo, desde o convencimento dos stakeholders à execução propriamente dita dos projetos. Os benefícios da digitalização puderam ser percebidos de imediato, como o aumento da segurança do paciente, o maior controle de processos, estabelecimento de fluxos homogêneos entre os setores, rastreabilidade e controle efetivo das medicações.
Segurança, disponibilidade e fidedignidade das informações em prontuário, facilidade de implementação e cumprimento de normas técnicas e do estabelecimento de protocolos institucionais, também fazem parte desse grande leque de melhorias rapidamente identificadas. Outras benfeitorias foram percebidas à médio prazo, como o aumento de receita, apuração correta e diminuição de custos, redução de desperdícios e maior controle gerencial.
A percepção e aceitação por parte do cliente se mantém como um fator importantíssimo nesse contexto. Afinal, ele é o principal interessado na confiabilidade, qualidade e agilidade do serviço prestado. “Estar à frente tecnologicamente ou ao menos nivelado com o mercado, além de garantir uma operação otimizada e gestão eficiente, pode representar uma vantagem competitiva importante quanto a sua escolha” , avalia Leonardo Gomes.
Com o olhar no futuro, o HP tem como atual desafio diminuir o uso de impressos, avançando em direção à cultura do paperless (reduzir o uso de papel). Para atingir essa meta, o coordenador de TI afirma que o Hospital busca automatizar processos e atividades repetitivas, com a finalidade de diminuir ainda mais desperdícios e aumentar a eficiência da operação. Além disso, melhorar a comunicação da sua comunidade, a experiência e jornada dos clientes.
O gestor explica que a segurança do paciente, a qualidade do serviço ofertado e a sustentabilidade da operação estarão sempre presentes no planejamento estratégico do Hospital, sendo assim, a TI busca otimizar ainda mais os processos, digitalizando toda a jornada do cliente, aumentando a segurança, a rastreabilidade e automação de processos.
“Podemos dizer que o Hospital Português é um hospital digital, pois atualmente todas as áreas, de certa forma são digitalizadas, em níveis diferentes, é claro, mas no contexto global, o hospital como um todo é digital”, finaliza.