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Nova gestão da Enfermagem do HP — Hospital Português da Bahia

4 de fevereiro de 2014

Nova gestão da Enfermagem do HP

04 February 2014

O Hospital Português, instituição Acreditada com Excelência, “respira” nas suas atividades, a busca contínua por melhores resultados, pela qualidade. Neste contexto, pressupõe-se a enfermagem, conhecida como “coluna dorsal” de qualquer hospital, tratar-se de elo importante entre os vários processos que compõem a cadeia produtiva. Há quem diga que, da enfermagem, pela natureza do seu trabalho – presente nas vinte e quatro horas de modo ininterrupto garantindo a continuidade da assistência – dependa a qualidade, como diferencial de um hospital. 

Formada com esta concepção, no final da década de 1970, pauto a minha proposta de trabalho, entendendo que na relação que se estabelece entre enfermagem e paciente, ou seja, entre quem cuida e aquele que recebe o cuidado, esteja a delicada possibilidade do exercício do humano. O exercício do eu-tu. Onde o tu, é o ser que adoece – alguém que traz sua história, suas expectativas e espera receber o melhor. Uma assistência livre de danos. Segura. Humanizada. 

Oferecer o melhor exige elementos de estrutura, com equipes dimensionadas, selecionadas e continuamente capacitadas para atender a demanda que chega ao hospital. Exige uma distribuição de trabalho pautada em competências e habilidades. Papéis definidos, descritos e delimitados, que se complementem, agregando domínios cognitivos, afetivos e psicomotores. Com Missão e Visão claras, sustentadas por valores éticos, filosofia, e disciplina, capazes de nortear atitudes e comportamentos. Processos e fluxos bem desenhados, tornando possível a realização do trabalho de modo raciocinado, voltado para resultados. 

Partindo desses pressupostos, a nossa proposta para o Hospital Português, é de uma enfermagem fortalecida pelo trabalho em equipe. Coesa. Sustentada por teorias que direcionem a atenção ao paciente e sua família, da admissão à alta. Uma enfermagem que persiga o seu próprio modelo assistencial. Para isso, estamos propondo a implantação do Primary Nurse, que prevê enfermeiros principais e associados voltados para o cuidado integral, personalizado e seguro, onde a base para a tomada de decisão é o rapport enfermeiro/paciente. 

Através do pensamento crítico, apropriando-se da realidade que a cerca, entender-se enfermagem, como elemento permanente de transformações, inovações, formadora de opinião e interventora no seu cotidiano. Interventora, também, no processo de inserção do novo profissional que chega ao mercado de trabalho com suas reconhecidas dificuldades – principio básico para o Programa Trainee na área de enfermagem, adotado pelo hospital. Uma enfermagem que saiba conviver com a multidisciplinaridade, em permanente aprendizado. Sem corporativismo, entendendo-se como parte de um todo. 

Por fim, uma enfermagem segundo Virginia Henderson, que faça pelo outro – ou com o outro – aquilo que ele não pode, não sabe ou não quer fazer. Fazendo o que é preciso ser feito, de modo certo, em conteúdo, estética e forma. Com Competência, Habilidade, Atitude, Responsabilidade, Método e Elegância… Com CHARME!