Notícias Fique por dentro das novidades

Ecocardiografia: suporte diagnóstico para diversas especialidades médicas

11 de setembro de 2018

Na Cardiologia e demais áreas da medicina, a Ecocardiografia contribui para a maior precisão diagnóstica com os exames de Ecocardiograma (ECO) – Transtorácico, Transesofágico (ETE) e Com Estresse Farmacológico. Cada uma destas avaliações auxilia especialistas de diferentes áreas na investigação dos problemas sistêmicos do paciente, associados a cardiopatias. A maior precisão diagnóstica permite tanto prevenir doenças, quanto definir o plano terapêutico mais adequado ao estado clínico do paciente.

Para os pneumologistas, o ECO ajuda a esclarecer as causas da dificuldade respiratória (se cardíaca ou pulmonar); auxilia, também, a obter informações específicas sobre o lado direito do coração e a hipertensão arterial pulmonar (corpulmonale), em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou embolia pulmonar. Reumatologistas costumam solicitar este exame para avaliar o envolvimento vascular, muscular, de serosas e valvas, em portadores de colagenoses; além da presença de hipertensão arterial pulmonar, especialmente, em pacientes com esclerodermia e lúpus eritematoso sistêmico.

Com a realização do ECO, antes e durante o tratamento com quimioterápicos cardiotóxicos, os oncologistas podem analisar parâmetros cardíacos do paciente e mensurar eventuais efeitos adversos da terapia. Esta detecção precoce da cardiotoxidade é possível, ainda, com uso de uma nova tecnologia ecocardiográfica, o Strain Miocárdico, que estuda a deformidade do coração e demonstra alterações incipientes na função do músculo cardíaco.

Os nefrologistas costumam solicitar estes exames, principalmente, para acompanhar pacientes renais crônicos; os hematologistas, para investigar doenças de depósito; e os hepatologistas, para avaliar a função cardíaca e presença de dilatações vasculares intrapulmonares, em pacientes com insuficiência hepática crônica e indicação de transplante. Com frequência, o ECO auxilia infectologistas na avaliação de pacientes com febre de origem obscura, afastando a suspeita de endocardite infecciosa. Nesses casos, o ECO Transesofágico é o melhor indicado, pois avalia vegetações (estruturas infecciosas), mesmo diminutas, e detecta outras complicações.

Para especialistas no cuidado intensivo, o exame orienta o diagnóstico, auxilia a escolha da terapia (especialmente, em situação de choque) e fornece parâmetros hemodinâmicos importantes, tais como: fração de ejeção, volemia e pressão de enchimento ventricular esquerdo. Nas situações de emergência, o ECO ajuda a diferenciar as causas de dor torácica e dispneia, comuns em episódios de embolia pulmonar, doença pulmonar crônica, dissecção da aorta e tamponamento. Na dor torácica, no lado esquerdo (precordialgia), que pode prenunciar um infarto, o ECO de Estresse ajuda a esclarecer o sintoma e afastar a suspeita de isquemia miocárdica.

Em pacientes com AVC, os neurologistas contam com maior precisão na rotina de pesquisa de fontes emboligênicas (trombo), com o Ecocardiograma Transesofágico (ETE). O exame localiza trombos intracavitários, tumores, vegetações, próteses, estenoses valvares, aneurisma ventricular, dentre outras cardiopatias. Também, avalia as causas de perda momentânea de consciência (síncope), revelando patologias estruturais do coração.

Juntos, todos estes recursos fazem da Ecocardiografia uma área estratégica no suporte diagnóstico para diversas especialidades médicas.

* Médico especialista do Serviço de Ecocardiografia do Hospital Português.

Clique no link abaixo e leia a Revista Imagem Real de Setembro/18 completa:
http://www.hportugues.com.br/imprensa/revista-imagem-real

Hospital Português
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.