3 de abril de 2025
Saiba como cuidar da saúde dos ouvidos e garganta e se prevenir de surpresas desagradáveis
Os cuidados com a saúde dos ouvidos, garganta e nariz necessitam de atenção e cuidado. As mudanças de estação associadas ao frequente com água do mar e da piscina e o excesso de sons altos, favorecem ao aumento no índice de infecções em canal externo dos ouvidos, a exemplo das infecções fúngicas e bacterianas, como por exemplo, as otites.
A otite externa é uma das principias doenças que mais levam os pacientes às emergências de otorrinolaringologia. A infecção da pele do ouvido externo – também conhecida como “ouvido de nadador” -, é causada pelo acumulo de água no canal, causando desconforto, sensibilidade, secreção sensação de ouvido tampado e zumbido. “Pessoas que tem tendência a desenvolver otite externa por contato com água, devem fazer uso de moldes auriculares para suas atividades aquáticas. O uso de algumas gotas de óleo nos ouvidos, antes de realizar mergulhos, pode ajudar a prevenir otites”, orienta a otorrinolaringologista do Hospital Português (HP), Dra. Loren Brito. A especialista explica que outra opção, usada em situações mais extremas, é pingar 2 gotas de álcool nos ouvidos ao sair da piscina, quando persiste uma sensação de tamponamento. “Mas esta medida não deve ser feita de rotina e deve ser analisada por um especialista”, alerta.
Dra. Loren Brito alerta ainda para outras doenças otorrinolaringológicas comuns durante o período. “A aglomeração de pessoas favorece a proliferação das infecções virais e bacterianas em via aérea superior. Amigdalites, mononucleose e herpes, são muito comuns nesse período”, comenta. A médica cita também o aumento dos traumas nasais com fratura, durante a época de festas, por conta de brigas e acidentes. Bem como os traumas acústicos, por exposição aguda excessiva a ruídos elevados – a exemplo do som emitido pelos trios elétricos. “É muito importante ficar longe de caixas de som. Contudo, se a proximidade for inevitável, como para quem trabalha em ambientes de festa, trios elétricos, camarotes, os uso dos protetores auriculares é indispensável”, orienta a especialista que ainda faz um alerta. “É importante lembrar que quanto maior o tempo de exposição, maior o risco de lesão das células auditivas, o que pode se tornar irreversível”, finaliza.